Quer saber para onde vai os principais setores da pecuária de corte em 2021? O consultor Yago Travagini, da Agrifatto, aponta os supostos caminhos nesta temporada. A segmento em questão é a “importação de carne bovina”.
Em um ano em que a produção de carne bovina deve flertar com as mínimas históricas, as importações da proteína poderão atingir os maiores níveis dos últimos 22 anos, prevê o analista da Agrifatto.
Os números fortalecidos dos primeiros meses do ano destacam a perspectiva de que as compras brasileiras de proteína bovina de fora do País (principalmente do Paraguai) devem fechar o ano próxima das 52,1 mil toneladas, 47,21% a frente do que fora observado em 2020. Este seria um cenário mais realista das projeções em relação às compras externas.
“Cabe a ressalva de que em todos os cenários já apontam para um crescimento das importações brasileiras de carne bovina”, observa o consultor.
Mesmo no cenário mais negativo, as importações brasileiras de proteína bovina cresceriam cerca de 30%, com um total estimado de 46,05 mil toneladas.
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No caso do cenário mais otimista, as compras externas bateriam 65,41 mil toneladas adquiridas, 80% a mais do que em 2020. Em caso de um confinamento desestimulado, esse resultado teria mais possibilidade de ocorrer.
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