Boa qualidade nutricional e custo mais baixo tornam esse grão uma alternativa viável para ensilagem, em regiões com restrições climáticas ao cultivo de milho.
Inclusão de água deve deixar o grão triturado com umidade de 35%.
Por Larissa Vieira
Uma boa opção de fonte energética para confinadores que que têm dificuldades para produzir milho, devido a questões edafoclimáticas ou por falta de área, é a silagem de grão reidratado. Normalmente, esse produto é feito de milho ou sorgo secos moídos, mas o milheto também está despontando como opção interessante, devido a menor custo e à rusticidade da cultura.
A Fazenda CMI, pertencente à Agropecuária Palmares, em Camapuã, no centro-norte do Mato Grosso do Sul, é uma das pioneiras no uso desse tipo de grão reidratado. Ela já era adepta da silagem de grãos de milho ou de sorgo úmidos para alimentar seus 4.500 bovinos confinados, mas, há um ano e meio, decidiu testar o grão reidratado de milheto, porque precisava de mais alimento para o projeto, cuja capacidade estática estava sendo ampliada para 7.000 animais.
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