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Resultado representa reversão sobre os R$ 288,215 milhões de prejuízo de igual período do ciclo anterior
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Uma consulta pública feita pelo Ministério da Agricultura sobre sementes forrageiras terminou no dia 1º de novembro, mas os debates continuam nos bastidores do setor. Trata-se de uma nova proposta de Instrução Normativa, apresentada em 2 de setembro passado, que, dentre outras coisas, modifica o nível de pureza das sementes forrageiras. No caso do gênero Brachiaria, mais usado para formação de pastagens no Brasil, o percentual passaria de 60% para 80%. Outras cultivares muito procuradas ‒ as do gênero Panicum ‒ também sofreriam modificação, passando dos atuais 40% para 60% de pureza. Todas as espécies de gramíneas e leguminosas forrageiras tropicais comercializadas no Brasil estão contempladas na normativa ‒ ainda não aprovada ‒, mas algumas não sofreriam mudanças.
O setor sementeiro ainda resiste à proposta, que vem sendo discutida há anos. A Abrasem (Associação Brasileira de Sementes e Mudas) respondeu à consulta pública, solicitando a manutenção dos índices atuais, previstos pela IN número 30, de 21/5/2008. Segundo Marcos Roveri ‒ coordenador do Comitê de Forrageiras da Abrasem e também gerente executivo da Unipasto (Associação para o Fomento à Pesquisa de Melhoramento de Forrageiras) ‒, a fiscalização deficiente do Ministério da Agricultura e dos Estados facilitaria muito o risco de aumento da pirataria no setor.
“Consideramos que essa medida deve ser tomada de forma gradativa e acompanhada de um melhor lastro na fiscalização. Isso evitaria, por exemplo, que empresas idôneas perdessem competitividade, pois garantiriam a pureza exigida por lei (cobrando preço compatível), enquanto as que não cumprem venderiam mais barato”, diz Roveri.
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Quando os pastos da fazenda NovaPec, em Rondonópolis, MT, começaram a perder produtividade e morrer de maneira desenfreada, no final do ano passado, o pecuarista Arlindo Vilela e sua equipe desconfiaram da presença do percevejo castanho (inseto que suga a raiz do capim). Armaram-se de escavadeiras para buscar, no fundo do solo, evidências da praga.
A investigação confirmou as suspeitas, mas a descoberta se mostrou tardia: uma enorme e incontrolável população de percevejos castanhos já se alimentava ferozmente das raízes de grande parte dos pastos da propriedade, que se dedica à recria e engorda intensiva, em área de 691 ha de pastagens. “Foi muito rápido; o percevejo detonou tudo”, lamenta Vilela, acrescentando que os ataques mais ferozes ocorreram depois de uma sequência de “seis veranicos” registrados na região, ano passado.
A NovaPec é uma “fazenda conceito” e tornou-se referência na intensificação da atividade de recria/engorda a pasto. A propriedade também é conhecida por ceder parte de suas áreas para o desenvolvimento de pesquisas. Desde a descoberta dos terríveis insetos, uma equipe de técnicos ligada à Embrapa Gado de Corte realiza um trabalho in loco, sobre a flutuação populacional e os danos de percevejo castanho nas pastagens. “Além das investigações da Embrapa, já reunimos muita gente para alertar e debater sobre a gravidade do problema”, diz Vilela.
Segundo Francisco Manzi, diretor técnico da Associação dos Criadores de Mato Grosso (Acrimat), a entidade pretende organizar um evento só para abordar o tema. “Estamos conversando com a Fundação MT e também com as associações de soja e algodão, pois sabemos que é um problema que atinge hoje várias culturas”, relata.
Vilela conta que, antes da descoberta da praga devastadora, acreditava-se que a perda de produtividade das pastagens estava ligada unicamente ao processo de degradação natural, por isso a fazenda começou a investir fortemente em adubação e controle de invasoras com herbicidas. “Porém, com o passar do tempo, vimos que essas ações não estavam surtindo o efeito desejado, o que nos fez desconfiar cada vez mais dos percevejos”, afirma o pecuarista.
Com a destruição de parte das pastagens, a NovaPec teve de reduzir drasticamente seu rebanho. “Nosso plantel sofreu redução de quase 40%, caindo de um total de quase 3.000 cabeças, no primeiro semestre de 2019, para cerca de 1.800, nos primeiros seis meses de 2020”, calcula. “Com a diminuição do rebanho, o custo fixo da fazenda subiu 18%”, calcula.
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