Conteúdo: 21/12/2020

Sangue australiano para o Brasil tropical

Pecuaristas criam associação da raça Murray Grey e apostam em cruzamentos com zebu para obter animais rústicos, eficientes e bons de carcaça

Touro Murray Grey James Bond

Por Ariosto Mesquita

São cerca de 400 animais puros no Rio Grande do Sul e 600 cruzados com zebuínos em outros seis Estados brasileiros (PR, SP, MG, MT, GO e RO). Assim está distribuído o rebanho de duas raças “debutantes” no mercado brasileiro: a australiana Murray Grey e a sintética Greyman, atualmente criadas por 40 pecuaristas brasileiros. Em abril deste ano, eles fundaram a Associação Brasileira de Murray Grey e Greyman (ABMGG). A aposta maior desses produtores é aplicar a genética australiana na produção de animais que resistam ao calor dos trópicos e ofereçam alta qualidade de carne.

Na Amazônia, mais especificamente no município de Cabixi (RO), o pecuarista Carlos Henrique Andrade De Carli, trabalha há seis anos com animais de sangue Murray Grey. Em 2014, chegaram os primeiros materiais genéticos oriundos do sul do País. Foram inseminados em vacas Brahman PO, que deram origem a animais ½ sangue Greyman (50% taurino e 50% zebuíno). Agora, em 2020, estão nascendo os animais ¾ Murray Grey. A previsão é de que os machos sejam comercializados como touros para cobertura de fêmeas Nelore em Rondônia. As fêmeas ¾ deverão ser mantidas como base genética.

Animais Greyman, fruto de cruzamento com Brahman

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Estrada limpa pela frente

Analistas do encontro da Scot Consultoria veem poucos obstáculos para uma arroba firme em 2021

Distanciamento social mantido entre os palestrantes; no primeiro painel, Pedro Parente (no telão), da BRF, participou de casa.

Por Moacir José

Cenário de grande volatilidade, imprevisibilidade para todo mundo, dicotomia entre mercado externo e interno, grandes incertezas. Parecem expressões estranhas num ano em que a arroba do boi gordo roçou os R$ 300, que o Brasil registrou recorde nos preços de várias commodities, que a China continua comprando muita carne do País.

Mas foi o que se ouviu no primeiro bloco do Encontro de Analistas da Scot Consultoria, realizado na casa de eventos Bisutti, no bairro do Itaim Bibi, na capital paulista, na última sexta feira do mês de novembro, dia 27. Foi o primeiro evento presencial da consultoria de Bebedouro este ano, já que a pandemia do novo coronavírus impediu, durante oito meses, a realização de encontros dessa – e de outras – natureza.

Com capacidade limitada a 80 pessoas – mas acompanhada por outras 400 pela internet, no esquema live – a casa adotou todos os procedimentos recomendados para a prevenção de eventual contágio entre os participantes: mesas bem separadas umas das outras, abrigando no máximo quatro pessoas, com álcool em gel em todas elas, e uso de máscara obrigatório.

No palco, as expressões citadas na abertura da matéria se referiram ao que acontece na macroeconomia, mais precisamente que fatores podem afetar negativamente esse momento “espetacular” que a pecuária de corte viveu nos últimos meses, com crescimento expressivo em todos os indicadores de preços, a despeito de um PIB que deverá ser negativo em quatro pontos percentuais (a previsão, nos primeiros meses da pandemia, era de que seria negativa em oito pontos percentuais).

Segundo a consultoria, em 12 meses a arroba do boi gordo subiu 42,7%, o boi magro, 73,2%, o garrote, 78,9%, o bezerro, 64,9%. Parte disso, é verdade, em função de uma menor oferta de gado para abate. E, apesar de chamamentos para cautela, no geral, a expectativa de todos é de que os fundamentos para a continuidade de bons preços para o boi gordo estão dados em 2021 e, possivelmente, 2022 também.

Essa é, por exemplo, a opinião do sócio-fundador da MB Agro Alexandre Mendonça de Barros, para quem tudo indica que o mundo vai entrar num ciclo de recuperação em 2021, provavelmente, a partir do segundo trimestre. Outro fator, apontado por Marcos Jank, pesquisador no Insper, professor titular da cátedra “Luiz de Queiroz”, da Esalq, é de que China vai continuar demandando carne bovina em quantidade, após uma recuperação espetacular, tanto da Covid-19, como da peste suína africana (PSA), além de ter administrado bem a guerra comercial com os Estados Unidos.

Essa “força centrífuga” do mercado chinês é que é a responsável pela elevação do percentual de participação das exportações na produção brasileira – saiu do patamar de 20% anos atrás e caminha para perto dos 30% este ano – além, também, de puxar para cima os preços médios da arroba. Para Hyberville D’Athaide Neto, consultor de mercado da Scot, a menos que ocorra uma queda “monstruosa” no preço da arroba – causada por algo drástico -, o nível médio de preço da arroba em 2020 não voltará aos patamares registrados em 2019. “O ano de 2021 também vai ser bom para a pecuária de corte”, acrescentou.

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Revista DBO Dezembro | Saldo positivo para o mercado dos leilões

De acordo com informações do Banco de Dados da DBO, a movimentação financeira, oferta de animais e média geral cresceram em novembro

Iris 8 FIV da Valônia atingiu valor recorde em 2020: R$ 3,18 milhões (Foto: Reprodução / Facebook)

Por Gualberto Vita

O mercado dos leilões para bovinos de corte com genética qualificada seguiu a tendência registrada nos meses anteriores de 2020 e registrou novo saldo positivo em novembro.

O levantamento, fechado em 1º de dezembro pelo Banco de Dados da DBO, mostra a oferta de 5.760 machos, fêmeas, coberturas e embriões, número que representou um acréscimo de 16,5% sobre a quantidade de lotes comercializados no penúltimo mês de 2019.

Com a promoção de 47 eventos comerciais, as negociações geraram renda total de R$ 79,1 milhões, subindo quase 60% em relação ao faturamento obtido no mesmo período do ano passado (R$ 49,9 milhões).

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Revista DBO Dezembro | “Conversa Rápida” com o pecuarista Alexandre Caiado Fraga

O titular da Fazenda Vitória, em Castanheira, comenta sobre os resultados comerciais à frente da propriedade mato-grossense

Por Gualberto Vita

Representando a nova geração de pecuaristas da família Caiado Fraga, o selecionador Alexandre Caiado Fraga ofertou pela TV, na noite de 11 de novembro, exemplares PO de genética apurada da raça Guzerá.

Registrando 100% de liquidez, o “Leilão Virtual Caiado Fraga” movimentou R$ 602.400 com a venda de 49 lotes. Os negócios reuniram nove novilhas prenhes ao preço médio de R$ 8.966 e 40 reprodutores da cabeceira do plantel, com média de 28 meses de idade e CE 42. A média geral para os touros rústicos foi de R$ 13.042.

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Na Amazônia, mais especificamente no município de Cabixi (RO), o pecuarista Carlos Henrique Andrade De Carli, trabalha há seis anos com animais de sangue Murray Grey. Em 2014, chegaram os primeiros materiais genéticos oriundos do sul do País. Foram inseminados em vacas Brahman PO, que deram origem a animais ½ sangue Greyman (50% taurino e 50% zebuíno). Agora, em 2020, estão nascendo os animais ¾ Murray Grey. A previsão é de que os machos sejam comercializados como touros para cobertura de fêmeas Nelore em Rondônia. As fêmeas ¾ deverão ser mantidas como base genética.

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