Conteúdo: 20/05/2021

Minerva com foco Net Zero

Empresa pretende zerar emissões de carbono até 2035 e para obter maiores detalhes sobre esse programa ambicioso, a editora de DBO, Maristela Franco, conversou com o diretor de sustentabilidade da companhia, Taciano Custódio. Confira

“Queremos mostrar que nossa cadeia produtiva é sustentável, para mudar a imagem da pecuária.” – Taciano Custódio, diretor de sustentabilidade da Minerva Foods.

A Minerva Foods apresentou, no dia 15 de abril, seu plano de ações para se tornar uma empresa carbono neutro (Net Zero) até 2035, 15 anos antes do previsto no acordo de Paris. Nesta “corrida” (da qual participam os três maiores frigoríficos do País), a empresa investirá mais de R$ 1,5 bilhão, em diferentes projetos. O compromisso foi assumido publicamente, durante evento virtual, que contou com a presença do presidente da companhia, Fernando Queiroz. A Minerva Foods tem forte presença no Brasil e e outros países da América do Sul, onde pretende avançar com seu plano de sustentabilidade.

A empresa, que já monitora 100% de seus fornecedores diretos no Brasil, pretende fazer o mesmo no Paraguai até o final de 2021; na Colômbia, até 2023; no Uruguai, até 2025 e nos demais países, até 2030. A empresa também quer encarar de frente o desafio de monitorar os indiretos (produtores de bezerros e bois magros) no Brasil, cuja proporção não seria tão alta quanto se pensava (1,6 indiretos para cada direto). Nesta tarefa, contará com ajuda da plataforma Visipec, criada pela ONG NWF (National Wildlife Federation) e pela universidade americana de Wisconsin-Madison.

Nos testes preliminares, essa ferramenta apresentou grau de conformidade dos indiretos de 99%, bem acima das expectativas. Hoje, a Minerva monitora mais de 14 milhões de hectares, com mapeamento geográfico de fornecedores em todos os biomas brasileiros. A empresa também promete oferecer aos pecuaristas que lhe entregam gado, um aplicativo para que eles próprios monitorem seus fornecedores de bezerros.

A Minerva conseguiu zerar 100% de suas emissões nos escopos 1 (processo produtivo) e 2 (matriz energética), fazendo investimentos em tecnologias sustentáveis e comprando créditos de carbono. Agora, concentrará maiores esforços no chamado escopo 3, que é a cadeia de valor. O primeiro passo é fazer o balanço de carbono da pecuária, uma tarefa complexa, mas que contará com parceiros de peso. Para obter maiores detalhes sobre esse programa ambicioso, a editora de DBO, Maristela Franco, conversou com o diretor de sustentabilida da companhia, Taciano Custódio. Veja a seguir.

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Revista DBO: Confinamentos registraram faturamento 71% maior em 2020

Benchmarking da Nutron mostra que só 22% do lucro foi em função da valorização da arroba do boi gordo; o restante, eficiência do pecuarista dentro da porteira

Por Ariosto Mesquita

O que já estava bom ficou ainda melhor. Em 2019, 44 confinamentos avaliados (somando um rebanho de 417 mil animais) obtiveram um faturamento líquido médio de R$ 507/cabeça. Em 2020, o benchmarking (estudo que mostra o desempenho individual frente à média e aos melhores do grupo) da Nutron/Cargill reuniu 71 confinamentos (608.568 bovinos) e registrou lucro médio de R$ 869/cabeça na análise dos 527.611 machos (53,4% Nelore), representando uma rentabilidade média de 5,48% ao mês (ante 4,61% em 2019).

Este incremento de 71,4% no resultado financeiro decorre, segundo os analistas da empresa, mais pelo desempenho dentro da porteira do que pela valorização da arroba do boi gordo. Pela primeira vez em cinco anos, o levantamento avaliou o desempenho das fêmeas. Cada uma das 80,9 mil cabeças gerou um lucro líquido médio de R$ 327,40.

Os resultados zootécnicos e financeiros do 5º Benchmarking Nutron/Cargill (confinamento em 2020) foram apresentados pelo consultor técnico nacional de bovinos de corte, Felipe Bortolotto, e pelo líder comercial de soluções digitais para ruminantes, Pedro Fonseca, no dia 19 de abril. A divulgação dos dados no começo do segundo trimestre coincide com o início da entrada dos animais para o chamado primeiro giro de confinamento em 2021.

A quantidade de animais confinados envolvidos neste levantamento representa uma amostragem de 9,8% em relação ao total de bovinos confinados ano passado no Brasil (6,2 milhões de cabeças segundo o Censo DSM de Confinamento 2020, apresentado em fevereiro).

Cada participante do benchmarking recebeu um relatório contendo o seu desempenho (seus indicadores), o desempenho dos confinamentos considerados “top 20” (os 20% de melhor desempenho) e a média geral. Uma das novidades apresentadas pela Nutron este ano foi o cálculo da efetiva origem dos lucros, feito na tentativa de corrigir uma “miopia” em interpretações que relacionam a lucratividade quase que exclusivamente com a valorização da arroba do boi gordo.

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