Conteúdo: 15/07/2021

Brete para bezerros

Adaptações simples permitem movimentar a parede lateral do brete ou tronco coletivo para impedir que os animais tentem retornar à seringa

Parede móvel da Fazenda Conquista na posição para manejar bezerro.

Por Renato Villela

Ao entrar no tronco coletivo (brete), vindos da seringa, os bezerros normalmente titubeiam em seguir adiante e, aproveitando qualquer distração do vaqueiro, não perdem tempo em retornar, seguindo o instinto bovino de ir e voltar sempre pelo mesmo caminho. O que vem depois é um verdadeiro transtorno. Meio “embolado”, o lote de animais precisa ser conduzido de volta à seringa até que a ordem se restabeleça no curral.

Cansado de testemunhar esse tipo de cena, o zootecnista Adriano Páscoa, da BEA Consultoria e Treinamento na Produção Animal, de Sacramento, MG, decidiu solucionar o problema. Primeiro, tentou usar painéis de madeira para diminuir o espaço interno no brete e evitar o retorno de bezerros.

“Parede móvel facilita as operações com bezerros” – Adriano Páscoa, da BEA Consultoria

“Os painéis até impediam os animais de retornar, mas eram pesados e difíceis de encaixar. Com o tempo, o vaqueiro se cansava e desistia de usar”, relata. Outra tentativa foi colocar uma tábua atrás dos animais e ir pressionando-os a seguir adiante. Funcionou, mas era trabalhoso.

A solução definitiva surgiu quando Páscoa visitou a Fazenda Água Tirada, em Maracaju, MS, e viu pela primeira vez o brete dotado de uma parede que se inclinava com auxílio de uma alavanca presa a ele. Apesar de ter gostado da ideia, o consultor notou que o dispositivo dificultava o trabalho, porque ficava pesado puxar a extensa parede do brete com a alavanca.

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Cocamar lança parceria para reforma de pasto

Projeto incentiva agricultores a arrendar pastagens degradadas de pecuaristas para plantio de soja, tendo a cooperativa como garantidora do negócio

Operação de calagem na Fazenda Alegria, em Caiuá, SP: parceria viabilizou reforma de 450 ha.

Por Tatiana Souto

Um projeto idealizado pela Cocamar, grande cooperativa do Paraná, pretende viabilizar a reforma de extensas pastagens degradadas do noroeste do Estado, nas divisas com São Paulo e Mato Grosso do Sul. Para isso, usará técnicas de integração lavoura-pecuária (ILP) e um programa inédito de parcerias entre pecuaristas e sojicultores. A primeira etapa da iniciativa ocorreu neste ano-safra (2020-21), apresentou bons resultados e deve se expandir rapidamente, avalia Marco Antônio de Paula, gerente de Negócios da Cocamar, com sede em Maringá. “Há vantagens para todas as partes envolvidas: cooperativa e produtores”, assinala.

A estratégia é simples: a própria Cocamar se responsabiliza pelo arrendamento de terras de pecuaristas (cooperados ou não) que estejam interessados em reformar seus pastos degradados. Para cultivar essas áreas, a Cocamar seleciona, a dedo, exclusivamente cooperados produtores de grãos.

Primeiro, eles vão corrigir a acidez do solo, adubar e plantar soja. No fim da colheita, já deixam o pasto semeado com capim braquiária, que será usado nos meses mais críticos de seca pela boiada. De quebra, se a colheita render acima de determinada cota, o pecuarista ainda recebe uma porcentagem sobre o excedente. E, depois de alguns anos de área trabalhada, o agricultor entrega definitivamente o pasto reformado para o criador.

Com isso, a Cocamar recebe mais soja para processamento ou exportação, favorecendo, ao mesmo tempo, o cooperado que tem dificuldade de encontrar terras novas para expandir o plantio. Já o pecuarista – que de outra maneira teria de despender consideráveis recursos em recuperação ou reforma de pasto – recebe uma pastagem totalmente renovada, dando em troca apenas um pequeno investimento. Tudo previsto em contrato. “É uma operação ganha-ganha”, afirma De Paula.

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