Quinta edição do “Leilão Virtual Agro Campo e Nutri Campo & Criadores de Colíder” vendeu mais de 2.300 reses, com faturamento superior a R$ 7,3 milhões
Frigoríficos tiram o pé das compras de boiadas e tentam forçar, com pouco sucesso, queda nos preços da arroba; em SP, valor do macho segue estável, a R$ 315/@, enquanto novilha gorda recua R$ 2/@, para R$ 308/@
Adaptações simples permitem movimentar a parede lateral do brete ou tronco coletivo para impedir que os animais tentem retornar à seringa
Parede móvel da Fazenda Conquista na posição para manejar bezerro.
Por Renato Villela
Ao entrar no tronco coletivo (brete), vindos da seringa, os bezerros normalmente titubeiam em seguir adiante e, aproveitando qualquer distração do vaqueiro, não perdem tempo em retornar, seguindo o instinto bovino de ir e voltar sempre pelo mesmo caminho. O que vem depois é um verdadeiro transtorno. Meio “embolado”, o lote de animais precisa ser conduzido de volta à seringa até que a ordem se restabeleça no curral.
Cansado de testemunhar esse tipo de cena, o zootecnista Adriano Páscoa, da BEA Consultoria e Treinamento na Produção Animal, de Sacramento, MG, decidiu solucionar o problema. Primeiro, tentou usar painéis de madeira para diminuir o espaço interno no brete e evitar o retorno de bezerros.
“Parede móvel facilita as operações com bezerros” – Adriano Páscoa, da BEA Consultoria
“Os painéis até impediam os animais de retornar, mas eram pesados e difíceis de encaixar. Com o tempo, o vaqueiro se cansava e desistia de usar”, relata. Outra tentativa foi colocar uma tábua atrás dos animais e ir pressionando-os a seguir adiante. Funcionou, mas era trabalhoso.
A solução definitiva surgiu quando Páscoa visitou a Fazenda Água Tirada, em Maracaju, MS, e viu pela primeira vez o brete dotado de uma parede que se inclinava com auxílio de uma alavanca presa a ele. Apesar de ter gostado da ideia, o consultor notou que o dispositivo dificultava o trabalho, porque ficava pesado puxar a extensa parede do brete com a alavanca.
Para continuar lendo é preciso ser assinante.
Você merece este e todo o rico conteúdo da Revista DBO. Escolha agora o plano de assinatura que mais lhe convém.
O diretor técnico da Acrimat, Francisco Manzi, falou ao DBO Destaca sobre as iniciativas da associação em relação ao descaminho de gado que está entrando da Bolívia para Mato Grosso; ACOMPANHE
O setor movimentou R$ 747,05 bi, 20,8% a mais que 2019; resultado é destaque no Beef Report 2021, divulgado pela Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes
Entre outros itens, a carne Nelore com a Etiqueta Verde respeita a legislação ambiental e trabalhista, além de ser 100% rastreada, informa a associação
Projeto incentiva agricultores a arrendar pastagens degradadas de pecuaristas para plantio de soja, tendo a cooperativa como garantidora do negócio
Operação de calagem na Fazenda Alegria, em Caiuá, SP: parceria viabilizou reforma de 450 ha.
Por Tatiana Souto
Um projeto idealizado pela Cocamar, grande cooperativa do Paraná, pretende viabilizar a reforma de extensas pastagens degradadas do noroeste do Estado, nas divisas com São Paulo e Mato Grosso do Sul. Para isso, usará técnicas de integração lavoura-pecuária (ILP) e um programa inédito de parcerias entre pecuaristas e sojicultores. A primeira etapa da iniciativa ocorreu neste ano-safra (2020-21), apresentou bons resultados e deve se expandir rapidamente, avalia Marco Antônio de Paula, gerente de Negócios da Cocamar, com sede em Maringá. “Há vantagens para todas as partes envolvidas: cooperativa e produtores”, assinala.
A estratégia é simples: a própria Cocamar se responsabiliza pelo arrendamento de terras de pecuaristas (cooperados ou não) que estejam interessados em reformar seus pastos degradados. Para cultivar essas áreas, a Cocamar seleciona, a dedo, exclusivamente cooperados produtores de grãos.
Primeiro, eles vão corrigir a acidez do solo, adubar e plantar soja. No fim da colheita, já deixam o pasto semeado com capim braquiária, que será usado nos meses mais críticos de seca pela boiada. De quebra, se a colheita render acima de determinada cota, o pecuarista ainda recebe uma porcentagem sobre o excedente. E, depois de alguns anos de área trabalhada, o agricultor entrega definitivamente o pasto reformado para o criador.
Com isso, a Cocamar recebe mais soja para processamento ou exportação, favorecendo, ao mesmo tempo, o cooperado que tem dificuldade de encontrar terras novas para expandir o plantio. Já o pecuarista – que de outra maneira teria de despender consideráveis recursos em recuperação ou reforma de pasto – recebe uma pastagem totalmente renovada, dando em troca apenas um pequeno investimento. Tudo previsto em contrato. “É uma operação ganha-ganha”, afirma De Paula.
Para continuar lendo é preciso ser assinante.
Você merece este e todo o rico conteúdo da Revista DBO. Escolha agora o plano de assinatura que mais lhe convém.
Nesses 12 meses do programa no Rio Grande do Sul, as equipes percorreram cerca de 54 mil quilômetros e fiscalizaram 29.530 bovinos, 5.730 ovinos e 1.230 equinos
O Dia Nacional do Pecuarista é comemorado em 15 de julho; mas afinal, o que a pecuária representa para cada um de vocês? OUÇA depoimentos ao Portal DBO 🎧
Newsletters DBO
Os destaques do dia da pecuária de corte, pecuária leiteira e agricultura diretamente no seu e-mail.
Nós utilizamos cookies para melhorar a sua experiência de navegação de acordo com a nossa Política de Cookies. Você poderá aceitar, rejeitar ou definir as suas preferências clicando em uma das opções.
Este site usa cookies para melhorar a sua experiência enquanto navega pelo site. Destes, os cookies que são categorizados como necessários são armazenados no seu navegador, pois são essenciais para o funcionamento das funcionalidades básicas do site. Também usamos cookies de terceiros que nos ajudam a analisar e entender como você usa este site. Esses cookies serão armazenados em seu navegador apenas com o seu consentimento. Você também tem a opção de cancelar esses cookies. Porém, a desativação de alguns desses cookies pode afetar sua experiência de navegação.
Os cookies funcionais ajudam a realizar certas funcionalidades, como compartilhar o conteúdo do site em plataformas de mídia social, coletar feedbacks e outros recursos de terceiros.
Os cookies de desempenho são usados para entender e analisar os principais índices de desempenho do site, o que ajuda a fornecer uma melhor experiência do usuário para os visitantes.
Cookies analíticos são usados para entender como os visitantes interagem com o site. Esses cookies ajudam a fornecer informações sobre as métricas do número de visitantes, taxa de rejeição, origem do tráfego, etc.
Os cookies de publicidade são usados para fornecer aos visitantes anúncios e campanhas de marketing relevantes. Esses cookies rastreiam os visitantes em sites e coletam informações para fornecer anúncios personalizados.
Os cookies necessários são absolutamente essenciais para o funcionamento adequado do site. Esses cookies garantem funcionalidades básicas e recursos de segurança do site, de forma anônima.
Encontre as principais notícias e conteúdos técnicos dos segmentos de corte, leite, agricultura, além da mais completa cobertura dos leilões de todo o Brasil.
Encontre o que você procura:
Cadastre-se e receba nossas notícias
Todos os dias no seu e-mail melhor conteúdo do agronegócio.