Conteúdo: 20/07/2021

Gestão de pessoas: o grande desafio do Agro

Em artigo publicado na Revista DBO, a consultora Jacqueline Lubaski explica que para montar equipes com diferencial competitivo, é preciso conectar e engajar os colaboradores ao projeto da empresa

Equipes conectadas com a empresa e motivadas fazem total diferença em um mundo empresarial cada vez mais competitivo.

Por Jacqueline Lubaski – Consultora em gestão de pessoas e desenvolvimento humano em empresas rurais, formada em pedagogia pela Uniesp, Master Coach pelo IBC e com especialização em Leadership pela Universidade de Ohio.

Mesmo em um cenário de prosperidade e grandes oportunidades, em função do potencial produtivo da pecuária de corte e das cotações em alta, muitas dificuldades permeiam a gestão das fazendas que se dedicam à atividade, pois há necessidade de maior uso de tecnologias para enfrentar a competição acirrada com a agricultura e outras formas de exploração.

Neste contexto, o departamento, antes simplesmente chamado de RH (Recursos Humanos), agora tem a missão de forjar equipes engajadas, comprometidas e apaixonadas pelo que fazem. Os gestores e produtores precisam entender que seus funcionários são fundamentais para uma boa gestão, pois são eles que executam as operações diárias, devendo se sentir seguros quanto às condições de trabalho e, ao mesmo tempo, desafiados em relação às metas, já que a busca por maior produtividade continua dominando a pauta das reuniões de fechamentos de safra (agrícola ou pecuária).

Como a eficiência no trabalho é crucial para o sucesso das empresas, os gestores precisam estar atentos às novas tecnologias que permitem executar melhor as tarefas e, principalmente, precisam fidelizar as pessoas que fazem diferença em termos de desempenho, visando aumentar suas vantagens competitivas.

No último trimestre de 2020, a empresa Destrave Desenvolvimento, em parceria com o site www.gentedoagro.com.br, fez pesquisa interessante com produtores sobre mão de obra, em 11 Estados brasileiros. Eles foram questionados, por exemplo, sobre quais atribuições (competências) deveriam ser desenvolvidas ou treinadas para levar seus administradores (gerentes) ao nível técnico desejado. O resultado não foi inesperado para quem conhece o Agro: 60,68% responderam que os capacitariam para fazer gestão de pessoas, visando a manutenção de um bom clima de trabalho dentro da fazenda.

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Kit da Embrapa aperfeiçoa diagnóstico da tuberculose

A ideia é que ele complemente o procedimento hoje autorizado pelo Mapa, chamado de intradermorreação, que detecta bem a infecção no início da vida do animal, mas perde eficiência com o avançar da idade do bovino

Kit foi licenciado para a norte-americana Ellie e aguarda registro do Mapa.

Por Ariosto Mesquita

Após 12 anos de estudos, a Embrapa apresentou, em junho, seu novo kit para diagnóstico da tuberculose bovina, que, associado ao intradérmico já utilizado no Brasil, pode tornar a testagem mais rápida e mais eficiente. Segundo o pesquisador Flábio Ribeiro Araújo, da Embrapa Gado de Corte, experimentos feitos na Espanha mostraram que a sensibilidade do teste hoje utilizado varia entre 50% e 80%. Ou seja, no índice mais baixo, metade dos animais infectados não é identificada. Os estudos com o novo teste, coordenados por Araújo, em cerca de 200 animais de três propriedades gaúchas, detectaram 88,7% de bovinos com tuberculose.

O nível de especificidade (proporção de indivíduos que não têm a doença e apresentam teste negativo) chega a 94,6% dos sadios. “Quanto menor a sensibilidade, maior é o risco de se deixar animais infectados dentro da propriedade. Já a testagem com especificidade reduz as chances de se eliminar animais sadios do rebanho”, explica. A tecnologia foi licenciada para a empresa norte-americana Ellie Lab e aguada registro junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

O kit está sendo avaliado para comercialização em diversos países do mundo. A ideia é que ele complemente o procedimento hoje autorizado pelo Mapa, chamado de intradermorreação ou tuberculinização, que detecta bem a infecção no início da vida do animal, mas perde eficiência com o avançar da idade do bovino.

“Não podemos cravar uma idade limite. Cada animal responde à doença de forma diferente. Traçando um paralelo, é semelhante à Covid-19 com o ser humano: tem gente que desenvolve sintomas e outros não. E isso é bem complexo, pois envolve também fatores genéticos. Mas não é raro encontrar animais com menos de três anos apresentando lesões características de infecção crônica e que não respondem mais ao teste oficial”, explica Flábio Araújo.

Para aumentar a cobertura do diagnóstico, buscou-se um novo teste. Isso não quer dizer que os 88% de eficácia se repetirão prontamente mundo a fora: “Com o tempo e a utilização em massa do kit, teremos uma avaliação melhor do seu impacto. O que estamos propondo é primeiro testar o rebanho por intradermorreação (tuberculina) e depois submeter os negativados ao novo kit”, diz Araújo.

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