Conteúdo: 23/09/2021

O arroto do boi: como diminuir seu efeito

O professor titular da FMVZ-USP e colunista da DBO, Enrico Ortolani, detalha as alternativas disponíveis para diminuir a geração de metano dentro do rúmen

Por Enrico Ortolani – Professor titular de Clínica de Ruminantes da FMVZ-USP (ortolani@usp.br)

No artigo anterior (Leia AQUI), falei sobre a ação dos gases de efeito-estufa – dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (NO2) – na atmosfera, identificando que atividades humanas e agropecuárias geram esses gases.

Também detalhei os mecanismos responsáveis pela geração do metano no rúmen, em diferentes cenários nutricionais, destacando que esse gás, além de poluir, pode esvaziar um pouco a carteira do produtor. Agora, vou detalhar as alternativas disponíveis para diminuir a geração de metano dentro do rúmen.

Como comentado anteriormente, a suplementação do gado com alimentos energéticos diminui em até 20% a produção de metano. Porém, esse percentual pode ser aumentado quando se toma outras medidas. Comecemos pelo pasto. Mais de 75% do metano gerado pelos bovinos mundo afora vêm de gado ingerindo exclusivamente pastagens.

Capins tropicais são mais ricos em fibra e mais pobres em proteína e em açúcares solúveis, produzindo cerca de 10% a mais de metano do que os capins de clima temperado (por exemplo, o azevém e a aveia). Alguns estudos com nossos capins, contudo, indicam que, quando bem manejados e no período chuvoso, eles podem reduzir os teores de CH4 em 5% a 7%, quando comparados com as pastagens degradadas.

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Mais atenção à diarreia e à inflamação no umbigo

Fazendas ainda carecem de uma boa gestão para essas duas enfermidades, de grande importância para os bezerros neonatos

Neanatos exigem cuidados redobrados. Incidência de doenças é maior nos fins de semana e dias de folga dos funcionários.

Por Renato Villela

Dentre as doenças que podem acometer os bezerros neonatos, duas têm especial relevância: as diarreias, de origem multifatorial e natureza multietiológica (vários agentes causadores), e as onfaloflebites, inflamação provocada por infecção no cordão umbilical.

A prevenção e o combate a essas enfermidades, principais causas de mortalidade dos bezerros até os dois meses de idade, demandam um conjunto de medidas que não são exatamente novidade para os produtores. A maioria reconhece a importância dos protocolos vacinais, da cura de umbigo e da colostragem.

Por que razão, afinal, os índices de mortalidade continuam altos? A resposta para essa pergunta pode estar na falta de gestão operacional, área capaz de monitorar a adoção de boas práticas e avaliar sua eficácia.

Para Iveraldo Santos Dutra, professor da Unesp de Araçatuba, SP, é preciso treinar a equipe para que os vaqueiros reconheçam os problemas sanitários, saibam como proceder e atuem com agilidade. Casos de diarreia, por exemplo, muitas vezes requerem reidratação do bezerro. “Essa é uma prática comum no gado de leite, mas que gera uma dificuldade enorme no gado de corte. Será que o vaqueiro sabe como aplicar o soro por via intravenosa?”, questiona.

A visualização de infecções umbilicais, por sua vez, também costuma ser um problema.

“O produtor dá mais importância para a miíase, porque associa a bicheira no umbigo a relaxo (displicência), mas ele não aprendeu ainda a identificar a infecção umbilical, que pode causar septicemia e levar o bezerro à morte”, diz.

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