Conteúdo: 11/10/2021

Prazo para suspender vacinação gera embate

Bloco IV se articula para fazer última campanha de vacinação contra a aftosa em 2022. Mapa resiste à proposta e quer prorrogar por mais um ano.

IV Encontro Estadual de Vigilância contra a Febre Aftosa, em Cuiabá, reuniu 135 pessoas.  (Fotos: Bruno Oliveira)

Por Renato Villela

Construído a “várias mãos” em 2017, o Plano Nacional de Vigilância para a Febre Aftosa (Pnefa 2017-2026), vive um desencontro. A harmonia entre o setor produtivo e a esfera pública, que forjou o programa para retirada da vacina contra a febre aftosa, parece ter ficado para trás. Primeiro foi o Paraná, que se antecipou ao calendário e deixou de vacinar em 2019. Embora iniciativas individuais estivessem previstas no plano, já era um sinal de que os Estados estavam dispostos a tomar a dianteira à revelia do cronograma oficial.

Não tardou e o Rio Grande do Sul seguiu o vizinho, o que obrigou a um reordenamento dos blocos. Em maio deste ano, os Estados sulinos (bloco V), junto com Rondônia e Acre, partes do Amazonas e Mato Grosso (bloco I) foram reconhecidos pela OIE (Organização Mundial de Saúde Animal) como livres de aftosa sem vacinação.

Realizado no dia 30 de setembro, em Cuiabá (MT), o IV Encontro Estadual de Vigilância contra a Febre Aftosa expôs novas fissuras no plano. Desta vez, porém, o desconforto ficou mais evidente. O evento reuniu lideranças do setor, profissionais de defesa sanitária e autoridades públicas, com vontades distintas.

Capitaneado pelo Mato Grosso, o bloco IV, que abriga 60% do rebanho nacional e é composto por 10 Estados (BA, SE, RJ, SP, MG, GO, MT, TO, MS) e o Distrito Federal, manifestou a intenção de fazer a última campanha de vacinação em 2022. Contrário à proposta, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), preferiu prorrogar por mais um ano a data prevista no Pnefa.

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Avança na Câmara PL do autocontrole dos frigoríficos sobre boa parte de suas atividades

Aprovado na comissão de Agricultura, ele segue para mais duas comissões da Câmara dos Deputados

Horário estendido nos frigoríficos é uma das possibilidades que a lei, se aprovada, facilitará.

Por Tatiana Souto

O Projeto de Lei 1.293/2021, que institui os programas de autocontrole por agentes privados, ainda que regulados pela Defesa Agropecuária, deu mais um passo para se tornar lei. No dia 22 de setembro, a Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Câmara dos Deputados, aprovou o substitutivo do deputado Domingos Sávio (PSDB-MG). Agora, o PL será analisado por mais duas comissões na Casa – a de Finanças e Tributação e a de Constituição e Justiça –, nas quais, se aprovado, seguirá para aprovação do Senado – sem passar pelo plenário da Câmara – e, finalmente, à sanção presidencial.

O setor de frigoríficos comemorou a aprovação do substitutivo. Na prática, o PL abre a possibilidade de, no caso dos abatedouros, haver um controle próprio de algumas atividades nas unidades industriais. Para Paulo Mustefaga, presidente-executivo da Abrafrigo (Associação Brasileira de Frigoríficos), isso permitirá maior flexibilidade, tanto para as empresas ‒ que poderão, por exemplo, operar em horários estendidos ‒ quanto para a fiscalização federal, que poderá atuar “de forma mais focada em segmentos essenciais e prioritários”.

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Mestre da qualidade e defensor da “boa cruzada”

Especialista em carne bovina, o professor da Unicamp Sérgio Pflanzer analisa o mercado premium e defende ações proativas contra ataques à produção animal

“O próximo passo é o Brasil se tornar um grande exportador de carne premium” – Sérgio Pflanzer.

Por Maristela Franco

Sucessor do professor Pedro de Felício (ex-professor da Unicamp e maior especialista em qualidade de carne do País), Sérgio Bertelli Pflanzer Júnior não se cansa de render tributo ao mestre, hoje um grande amigo: “Aprendi tudo com ele”. Dedicado e estudioso, Sérgio não se intimidou, em 2005, quando Felício lhe disse que era difícil ele entrar no mestrado da FEA, por ser veterinário (formado pela PUC/PR), enquanto a prova era feita para engenheiros de alimentos. “Se você vencer esse desafio, serei seu orientador”, emendou. Dito e feito, Pflanzer passou em primeiro lugar, fez um importante trabalho no mestrado com o Programa Nelore Natural, e ainda ganhou um amigo para a vida toda, também seu padrinho de casamento.

Pflanzer tem uma trajetória rica. Nasceu em 1983, na cidade de Redenção, sul do Pará, onde sua família de origem italo-alemã foi buscar sustento. “Meu pai trabalhou com garimpo, madeira. Voltamos para Curitiba quando eu tinha 10 anos (1993), mas tenho ótimas lembranças da infância no Pará”, relembra. Com 14 anos, Pflanzer perdeu o pai e a mãe abriu um pet shop e uma casa de rações para manter a família. “Fiz veterinária por causa disso, mas, na faculdade, estagiei no Instituto de Tecnologia de Alimentos da Unicamp e mudei totalmente de rumo”, conta.

O doutorado foi realizado, em 2008-2012, metade na FEA, metade na Texas University (EUA), sob corientação do professor Mark Miller. “Tive a oportunidade de trabalhar com beta-agonistas justamente no momento em que se discutia a liberação desses produtos no Brasil, depois recusada pelo Ministério da Agricultura”, diz Pflanzer, que, em 2013, tornou-se professor da Unicamp. “Ainda tive o prazer de trabalhar dois anos com o professor Pedro de Felício antes dele se aposentar”, salienta.

VEJA TAMBÉM | Hora de “virar a página” da produção baseada só na produtividade

Pflanzer e sua equipe têm feito uma série de trabalhos sobre qualidade e processamentos de carne, como a maturação a seco (dry aged), além de estudar o comportamento dos consumidores modernos. Ele, inclusive é um dos 40 colaboradores do site internacional Aleph-2020, que discute cientificamente mitos e tabus associados aos produtos de origem animal. Em entrevista à editora de DBO, Maristela Franco, Pflanzer aborda vários temas e defende ações mais proativas para defesa da cadeia. Confira.

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