Conteúdo: 15/10/2021

Cresce oferta de animais de reposição, diz IHS Markit

Depois da trajetória de quedas, os preços dos bezerros parecem ter encontrado um piso de resistência, com negócios variando entre R$ 12,50 até R$ 14 por arroba, dependendo da qualidade do lote e do prazo para pagamento, relata a consultoria

“O Nelore CEIP está se tornando um Angus branco”, diz CEO da AJ

Em entrevista à repórter Carolina Rodrigues, Arnaldo Eijsink revelou que a Agropecuária Jacarezinho mira produção de 5 mil touros por ano em 2026 

Por Carolina Rodrigues

A estratégia de produzir touros em diferentes biomas brasileiros para maior validação genética levou a Agropecuária Jacarezinho – atualmente pertencente a Marcos Molina, controlador da Marfrig Foods – a adquirir, em 2019, a empresa Fazendas São Marcelo, que tem propriedades em três municípios de Mato Grosso, no bioma amazônico.

Com essa compra, a Jacarezinho trouxe pra baixo de seu “chapéu” muito mais do que a diversificação geográfica; agregou uma gigante em sustentabilidade ambiental e bem-estar animal, dona de inúmeras certificações internacionais, muitas delas obtidas por iniciativa de Arnaldo Eijsink, que, após a operação, tornou-se CEO da Jacarezinho.

Engenheiro agrônomo com vasta experiência na gestão de projetos pecuários, ele assumiu o cargo ocupado pelo inglês Ian Hill por 20 anos, período em que a Jacarezinho se transformou em referência no melhoramento genético do Nelore CEIP (Certificado Especial de Identificação e Produção).

O desafio de Eijsink é manter a liderança nesse mercado e fazer da Jacarezinho o maior projeto de produção de touros do País, com  5.000 exemplares/ano até 2026. Ele revelou como pretende cumprir essa meta em entrevista à repórter Carolina Rodrigues, concedida logo após comandar o maior leilão de touros CEIP até o momento (1.201 cab), na “Semana Jacarezinho”, realizada entre os dias 13 e 17 de setembro.  Acompanhe.

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Tourinhos superjovens entram para o desafio reprodutivo

Estudos da Embrapa Pantanal (Corumbá, MS) apontam vantagens no uso de sêmen refrigerado de reprodutores de 12 a 18 meses de idade

(Foto: Márcio Ribeiro Silva)

Por Denis Cardoso

Quando se fala em desafio reprodutivo de animais muitos jovens com alto valor genético, logo vem à mente o emprego da Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF) em novilhas de 12-14 meses de idade, de fato uma estratégia já consolidada nas fazendas brasileiras de gado de corte.

Porém, estudos realizados pela Embrapa Pantanal (MS) comprovam que tourinhos igualmente jovens (a partir de 12 meses) e apontados precocemente como superiores – por meio de avaliações genômicas – também podem ser desafiados (com igual sucesso) em protocolos de IATF envolvendo rebanhos de seleção ou comerciais, a partir do uso de sêmen refrigerado (em temperatura de 5 graus Celsius), em vez de congelado (a -196 °C), o material habitual das fazendas brasileiras que lançam mão da inseminação artificial.

“Já foi a época de desafiarmos somente as fêmeas de 12-14 meses; agora chegou a vez de fazermos o mesmo com os tourinhos”, sentencia a médica veterinária Juliana Corrêa Borges Silva, pesquisadora da Embrapa Pantanal.

Segundo ela, dois fatores foram determinantes para o sucesso dos experimentos realizados com tourinhos jovens. O primeiro deles é o uso de sêmen refrigerado de animais muito novos, já que esse processo permite uma maior preservação da membrana plasmática do espermatozoide, que sofre variações menores de temperatura em relação ao produto congelado, elevando, assim, a sua viabilidade.

Juliana Corrêa Borges Silva, pesquisadora da Embrapa Pantanal.

“Já comprovamos, por meio de nossos estudos científicos, que o uso de sêmen refrigerado é capaz de elevar em pelo menos dez pontos percentuais a taxa de prenhez em protocolos de IATF quando substitui o sêmen congelado”, ressalta a pesquisadora.

Além disso, no caso específico de tourinhos muitos jovens (12 a 18 meses), que nessa fase fisiológica ainda não atingiram a plenitude de sua maturidade sexual, o processo padrão de congelamento do sêmen poderia inviabilizar a sua utilização, supõe Juliana.

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Um outro fator de incentivo ao uso de sêmen de touros muitos novos é o avanço das avaliações genômicas nas fazendas brasileiras – especialmente nas propriedades que atuam exclusivamente no segmento de genética –, pois essa ferramenta possibilita a descoberta bastante precoce das supostas “minas de ouro” presentes nos rebanhos, ou seja, aqueles animais com alto potencial para produção de carne e cujos genes devem ser transmitidos para as futuras gerações, contribuindo, assim, para aceleração do ganho genético do rebanho.

“Para que esperar de dois a três anos para começar a coletar sêmen desses animais superiores, se já conseguimos saber desde muito cedo o seu potencial genético?”, indaga a pesquisadora.

Nesse caso, um tourinho apontado como superior pela análise genômica pode ter o seu sêmen utilizado antes mesmo de entrar para o catálogo de reprodutores de alguma central de genética.

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