Conteúdo: 23/11/2021

Produtividade consistente

Projeto Primeiro Passo, do consultor Armélio Martins, em Goiás, comprova competitividade da pecuária com tecnologias básicas e fecha quarta safra mantendo números preconizados por especialistas

Cruzados de Angus terminados em boitel: 582 kg e rendimento de carcaça de 55%

Por Moacir José

O Projeto “Primeiro Passo” – idealizado pelo consultor Armélio Martins, da Sisal Planejamento Agropecuário, de Goiânia, GO – encerrou, em setembro passado, mais uma etapa (a quarta, de cinco), consolidando resultados que mostram aos pecuaristas que é possível alcançar ótimos indicadores de produtividade e financeiros na atividade de corte.

Conduzido na Fazenda Engenho de Serra, em Bela Vista de Goiás, região sudeste do Estado, de propriedade do consultor, o projeto manteve a excelente rentabilidade de R$ 2.550/ha (na safra anterior o número foi R$ 2.488/ha) e produtividade de 30,3@/ha (29,4@/ha safra anterior), nível apontado por especialistas como sendo parâmetro de competitividade da pecuária de corte com outras atividades econômicas, como plantio de soja, milho ou cana de açúcar.

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No total, foram recriados a pasto 232 animais, em dois grupos, com nível de suplementação e composição racial diferentes: o lote “freado”, com 150 animais, majoritariamente formado por garrotes cruzados Angus x Nelore, que receberam suplementação equivalente a 0,3% de seu peso vivo; e o lote “acelerado”, composto por 82 garrotes Nelore de genética mais apurada, integrantes do Programa Qualitas, de melhoramento genético, que recebeu suplementação fixa correspondente a 0,7% do peso vivo dos animais.

Seguiram para a engorda 137 animais do lote “freado”, pertencentes à Engenho de Serra, e 42 do lote “acelerado”, pertencentes ao criador Wesley Pereira Carneiro, proprietário da Fazenda Caititu, de Campinaçu, também em Goiás e distante 515 km da Engenho de Serra. Ela aconteceu no boitel do Confinamento Santa Fé, em Santa Helena de Goiás, 250 km a sudoeste da propriedade de Armélio Martins.

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Pastagens: novas pragas põem produtor em alerta

Com elevado potencial destrutivo, a pulguinha-do-arroz e a “nova cochonilha” já foram registradas em vários Estados brasileiros e são de difícil controle

Capim após ataque da pulguinha-do-arroz na Fazenda Itaúba, no Acre.

Por Larissa Vieira

Desde 2018, duas pragas vêm chamando a atenção dos pesquisadores da Embrapa: a “pulguinha-do-arroz”, também conhecida como “pulguinha saltona” (Chaetocnema sp) e a “nova cochonilha” (Duplachionaspis divergens). A primeira é um pequeno besourinho preto, de maior ocorrência no Acre, mas já registrado no Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Maranhão, Minas Gerais, São Paulo, Tocantins e Distrito Federal. Conforme o entomologista Rodrigo Souza Santos, pesquisador da Embrapa Acre, os primeiros relatos dessa praga no Estado datam de 2014, ainda que o primeiro ataque tenha sido registrado em 1996, em áreas de plantio de arroz de sequeiro (daí no nome pulguinha do arroz).

Já a “nova cochonilha” foi identificada pela primeira vez no Brasil em 2018, com reinfestações em 2019 e 2020. Um dos ataques mais severos ocorreu em área da Embrapa Gado de Corte (Campo Grande, MS), formada com o híbrido BRS Ipyporã (resistente à cigarrinha), segundo relata a agrônoma Fabrícia Zimermann Vilela Torres, pesquisadora em Entomologia de Plantas Forrageiras Tropicais daquela unidade.

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Segundo ela, a praga também foi detectada em cultivos de cana-de-açúcar, em São Paulo e, depois, alastrou-se para propriedades pecuárias do Estado e também do Norte do País. Ela pode ocorrer tanto no período das águas quanto da seca. Estudos de laboratório mostraram que as folhas atacadas secam totalmente em 30 dias.

“Infelizmente, não há registros de produtos químicos para combater o inseto, nem em pastagem nem em cana de açúcar”, diz a pesquisadora. Apesar de recente por aqui, o inseto-praga já foi detectado em 18 países, atacando 18 gêneros de gramíneas.

 

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Manejando a fertilidade do solo: correção e adubação – parte 1

Segundo o zootecnista Adilson Aguiar, a variedade de capim tem pouco peso no resultado dos sistemas intensivos, bem mais importante é o bom estabelecimento da pastagem e seu correto manejo

Descarregamento de calcário para a prática corretiva da calagem em pastagens numa fazenda em Selviria, MS.

Por Adilson de Paula Almeida Aguiar –  Zootecnista, professor em cursos de pós-graduação do Rehagro e das Faculdades Associadas de Uberaba (Fazu); consultor associado da Consupec (Consultoria e Planejamento Pecuário), de MG, e investidor nas atividades de pecuária de corte e leite.

Na série de artigos publicados na DBO desde junho de 2019, tenho falado sobre como fazer o básico bem feito, usando “tecnologias de processos”. Nesta edição, contudo, abordarei tecnologias que exigem maiores investimentos em insumos, como a correção e adubação do solo.

Primeiramente, eu gostaria de ressaltar que a variedade de capim tem pouco peso no resultado dos sistemas intensivos (veja tabela). Não há necessidade de se trocar uma braquiária por um panicum, por exemplo. Bem mais importante é o bom estabelecimento da pastagem (uso de forrageiras adaptadas, com estande de plantas uniforme), além de seu correto manejo. Antes de se adubar, porém, é preciso equacionar algumas questões.

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