A Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema-MT) destaca que os pedidos de autorização de queima controlada devem ser feitos pelos interessados no primeiro semestre do ano
A apresentadora Annete Moreira conversou com Francisco Matturro, presidente da Agrishow 2022 e Secretário Estadual Interino da Agricultura e Abastecimento de São Paulo; veja a entrevista.
A informação foi dada pelo presidente da instituição, David Malpass, em comentários durante os encontros de primavera com o Fundo Monetário de Internacional (FMI)
Embrapa valida modelo de consórcio que garante, ao produtor, um stand forrageiro bem formado, pronto para pastejo, apenas 30 dias após a colheita da soja
Há mais de 15 anos, quando a Embrapa começou a consorciar soja com capim visando antecipar pastagens na ILP (integração lavoura-pecuária), muita gente torceu o nariz. O tempo passou, os estudos se ampliaram, a tecnologia foi aperfeiçoada e o susto deu lugar à adesão.
Durante um dia de campo realizado em 17 de março, na Estância Rosa Branca, do Grupo JB Apec, em Rio Brilhante, 150 km ao sul de Campo Grande (MS), a Embrapa Agropecuária Oeste (sediada em Dourados), apresentou uma proposta bastante ousada de consórcio soja-capim, que prevê a semeadura da gramínea não mais no período de amarelecimento da leguminosa (como se faz no Sistema São Francisco, outra tecnologia da Embrapa), mas em fase bem anterior, até 30 dias após o plantio da cultura. Produz-se um pouco menos grãos, mas tem-se pasto um mês após a colheita da soja, ganhando em produção de carne na safrinha.
Para se chegar ao novo sistema (ainda sem nome), foram testadas quase 10 gramíneas, dentre elas o Tamani, que, já nas safras 2011/2012 e 2012/2013 (marcadas por secas), mostrou-se a melhor alternativa de consórcio precoce, por não competir tanto com a soja, cuja produtividade superou 2.000 kg/ha, bem acima dos resultados obtidos com os capins Aruana, Paiaguás, Piatã, Decumbens e Ruziziensis.
“O Aruana até foi bem, mas produziu mais talos e cresceu muito. O Tamani não tem essas características e é recomendado para o Sudeste e Centro-Oeste, onde planta-se muita soja, mas tem-se microrregiões com dificuldades climáticas para cultivo de milho em safrinha. Nessas áreas, o novo consórcio é ótima opção”, explica o pesquisador da Embrapa Oeste, Luís Armando Zago Machado, que desenvolveu o sistema junto com seu colega Rodrigo Arroyo Garcia e o proprietário da Estância Rosa Branca, Carlos Eduardo Madureira Barbosa.
Modelo animal que levou ao declínio das pistas de julgamento na década passada reaparece, desta vez associado à cabeceira do sumário de touros.
“Os líderes de sumário estão crescendo demais. Se não corrigirmos isso, podemos acabar trilhando o mesmo caminho das exposições agropecuárias na década passada, que deixaram de aceitar animais com deposição de gordura subcutânea e passaram a correr na contramão do ciclo curto”.
A declaração de Osman Loureiro, titular da Nelore Floc, de Maceió (AL), foi feita durante um debate sobre o porte do Nelore, realizado informalmente por selecionadores e a diretoria técnicos da ANCP (Associação Nacional de Criadores e Pesquisadores), em grupo de Whatsapp, no mês passado. Durante a conversa, extremamente produtiva, os neloristas demonstraram nítida preocupação com o problema, que já “assombrou” a raça anos atrás, levando, inclusive, muitos criatórios a migrar das pistas para as avaliações genéticas.
“Selecionar animais com características que induzam ao frame mais alto pode ser perigoso”, alertou Tiago Serra David, titular da Agropecuária Confiança, de Goiás, durante o debate. Segundo ele, um levantamento feito com touros TOP 0,1% de MGTe (Índice global do programa da ANCP) mostrou que 80% apresentavam frame acima de 50%. “Sabemos que altura tem forte correlação com peso. O problema é que, nos últimos anos, temos selecionado animais pesados, mas com pouco acabamento, o que pode trazer impactos negativos sobre o desempenho reprodutivo do rebanho”, observou o criador.
Matheus Villela, terceira geração à frente da Agropecuária Camparino, com sede em Cáceres (MT), também se posicionou sobre o tema. “Existem duas maneiras de se colocar peso no gado: por meio da altura ou da grossura (biotipo mediano). A gente quer gado pesado, mas grosso, com rendimento e gordura na carcaça. Temos trauma de boi grande e seco”, disse.
Atento ao debate, Fernando Baldi, diretor de inovações, respondeu prontamente. Admitiu que animais pesados naturalmente têm frames maiores, mas revelou que a ANCP tem feito estudos de caso para acompanhar o peso adulto das vacas (bom indicador do tamanho final dos animais), não se observando aumento. A explicação para isso está na variabilidade da composição da carcaça, segundo ele.
“Nem sempre um animal de frame mais alto será tardio ou terá a progênie negativa para acabamento. Quando olhamos situações particulares, encontramos animais de alto frame que entregam precocidade de acabamento e também o contrário”, disse.
Como parte do programa “Laço de Confiança”, em parceria com a BEA Consultoria, empresa realizou neste ciclo mais de 200 horas de treinamentos
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Experimentos foram conduzidos na Embrapa Pecuária Sul (Bagé, RS) em 13 ha cultivados com soja durante o verão e pastagem de azevém durante o inverno, numa área anteriormente tomada pela planta invasora capim-annoni
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Na região de Campinas (SP), o Indicador ESALQ/BM&FBovespa está em queda há 10 dias consecutivos; na última quinta-feira, 14, fechou a R$ 87,30/saca de 60 kg
De acordo com levantamento elaborado pela Secretaria de Comércio de Relações Internacionais do Mapa, o volume exportado cresceu 1,4% no período
Isabela Ferreira de Oliveira Camazano, vencedora do reality show de churrasco ‘BBQ Brasil’, fala sobre a importância dos acompanhamentos do churrasco para garantir uma mesa completa
Há menos de uma década, o “boom” do churrasco de qualidade trouxe consigo uma trupe de especialistas em assar carne na brasa, dentre eles várias mulheres que, além de se dedicarem à elaboração de cortes bovinos e a suas técnicas de preparo, se esmeraram em diversificar os acompanhamentos do prato principal. É bom lembrar que, no Brasil, culturalmente, o homem tem sido responsável por acender a churrasqueira, cuidar da brasa e da carne. Já a mulher geralmente fica na cozinha, preparando os outros pratos, que vão complementar a proteína bovina.
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As especialistas em churrasco, porém, elaboram assados de primeira e vêm demonstrando seu talento para servir, junto com a picanha, a costela e o bife ancho, por exemplo, acompanhamentos que vão muito além da salada de rúcula, pão de alho, vinagrete, farofa e linguiça.
Percebe-se a importância dos acompanhamentos no churrasco exatamente quando eles não são servidos. Certa vez, participei de um evento do setor de carnes e, para minha desagradável surpresa (e da maioria ali presente), não havia um só carboidrato, salada, molho, enfim, nada, servido junto com a carne. A pessoa responsável pela grelha, um homem, talvez não tivesse percebido a necessidade de pratos acessórios às lindas e deliciosas peças que ele oferecia aos convidados.
Eu posso garantir que essa ideia de churrasco “completo”, com carne e acompanhamentos, vem sendo introduzida pela mulherada apaixonada pelo tema. Detalhistas, elas unem a técnica, que também já dominam, de assar uma boa peça de carne com a originalidade dos outros pratos, para garantir uma mesa completa. Isso ficou bem demonstrado em 2016, quando eu participei – e venci – o reality show de churrasco, o BBQ Brasil, promovido pelo SBT. Havia várias mulheres participantes, que inspiraram inclusive os homens a inovar na apresentação do churrasco e dos pratos acessórios.
Desde então, notamos cuidados extras com o que é servido junto do prato principal em um churrasco. As pessoas não estão mais somente preocupadas com a origem da carne bovina e com seus cortes, mas também com a qualidade, a variedade e a originalidade dos acompanhamentos. Eu, particularmente, gosto muito de uma receita de carne bovina servida com risoto de grana padano e rapadura. Aprecio misturar doce com salgado e esse prato garante isso na dose certa (veja receita abaixo).
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