Para o engenheiro agrônomo Maurício Palma Nogueira, sócio-diretor da Athenagro, a qualidade do animal faz total diferença na atividade de cria
A segunda parte da pesquisa-expedicionária, promovida pela Scot Consultoria, passa pelos estados do Centro-Oeste de 11 a 22 de julho
A Camello e a Cayman, lançadas no fim do ano passado pela Papalotla, são resistentes à seca e ao encharcamento
Os pecuaristas que pretendem estabelecer ou reformar pastos com braquiária já contam com duas novas cultivares – a Camello e a Cayman, lançadas no fim do ano passado pela Papalotla, empresa de capital mexicano que mantém parceria para comercialização de materiais desenvolvidos pelo Centro Internacional de Agricultura Tropical (CIAT), sediado na Colômbia.
As duas cultivares se destacam pela alta produção de massa verde, qualidade nutricional e adaptabilidade a condições edafoclimáticas específicas: baixa pluviosidade (Camello) e encharcamento do solo (Cayman), o que lhes confere boas perspectivas para plantio em
regiões pecuárias brasileiras.
As duas cultivares são híbridos apomíticos (assexuados), resultantes de cruzamentos de Brachiaria brizantha com B. ruziziensis e B. decumbens. A Papalotla também lançou o Mestizo, um blend (mistura) composto por 70% de sementes de Camello e 30% de Mulato II, que já é bem conhecido dos produtores brasileiros, pois foi o segundo híbrido de braquiária lançado no Brasil, em 2006, também pela Papalotla. A empresa mexicana depois repassou seus direitos de comercialização à Dow Agrosciences e hoje o Mulato II é vendido pela Barenbrug.
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Em apenas 28 ha de pasto, cria intensiva da Estância G’Martin rende 1.050 kg de bezerro/ha e tem margem de até 33%.
Quem disse que pequenas propriedades não conseguem fazer pecuária de corte lucrativa? A Estância G’Martin, em Uberlândia (MG), quebrou esse paradigma. Com apenas 33 ha de área total e 28 de pastagens, ela desmama cinco bezerros/ha (média de 1.050 kg), quantidade 16 vezes maior do que a média brasileira, de 0,3 bezerro/ha. Não foi fácil atingir esse nível de produtividade.
Conforme relata o atual gestor da fazenda, Gusthavo Wagner Freitas, as terras adquiridas há 30 anos por seu pai, Claudionor, foram exploradas de diversas formas (cria, recria/engorda, pecuária leiteira, ovinocultura, arrendamento), mas a cria mostrou-se mais lucrativa, sendo escolhida como atividade principal a partir de 2018, quando ele assumiu a propriedade e decidiu intensificá-la.
“Antes, com baixa lotação, nossa receita era mínima. Precisávamos mudar o modelo de negócios para viabilizar a pecuária de corte em área tão pequena”, explica Freitas. Apostando em genética de alta qualidade e bons protocolos nutricionais, ele conseguiu reestruturar o projeto.
Hoje, se orgulha dos bons resultados zootécnicos, como a taxa de prenhez de 66% com apenas um protocolo de Inseminação Artificial em Tempo Fixo (IATF), quando a média nacional é de 50%. Seu custo alimentar por vaca corresponde a 43% do preço de venda do bezerro (uma relação excelente para cria) e sua taxa de descarte de vacas vazias após a estação de monta é de apenas 10%. Como resultado de tudo isso, seu lucro líquido na atividade tem superado os 30%.
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Adesivos de detecção de cio aumentam a taxa de prenhez e otimizam o uso do sêmen, permitindo também identificar vacas que precisam de uma “ajudinha” para ovular.
Na pecuária moderna, a observação de cio é um manejo em desuso em função do avanço da inseminação artificial em tempo fixo (IATF) nas fazendas brasileiras, técnica que permite sincronizar e induzir a ovulação das fêmeas expostas à reprodução. O que muita gente não sabe, entretanto, é que identificar quais vacas que expressam cio, mesmo nos protocolos de sincronização, é fundamental para se obter melhor taxa de prenhez na estação de monta.
Foi o que constatou um grupo de produtor assessorados pela Nutrigen, consultoria em reprodução bovina, com sede em Paragominas (PA), um dos pólos de difusão da IATF no País, segundo dados da Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia). Eles têm usado uma ferramenta simples e prática: os adesivos para detecção de cio, que funcionam como alternativa à observação visual e permitem identificar estro inclusive em períodos noturnos. O emprego desses dispositivos baratos (R$ 10 a unidade) vem crescendo em fazendas de cria do País como ferramenta auxiliar à IATF.
Álvaro Borba Neto, proprietário da Nutrigen, que assessora 38 fazendas num raio de 220 km de Paragominas, explica como o adesivo funciona. “Não se trata de uma grande novidade; ele já é usado na pecuária de corte e de leite há alguns anos, mas foi aperfeiçoado mais recentemente. É colocado próximo à cauda da fêmea e vai se desgastando gradativamente, caso ocorra monta por um rufião ou mesmo outras matrizes do lote, até o momento da IATF. Quanto mais desgastado o adesivo, maior o nível de cio da fêmea”.
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Frigoríficos testam luz ultravioleta do tipo C (UVC) no controle de bactérias em carcaças e também do coronavírus, nas embalagens.
Não se trata de uma tecnologia nova. A luz ultravioleta do tipo C (UVC) já é usada, há algumas décadas, na esterilização de espaços e instrumentos hospitalares em vários países do mundo, incluindo o Brasil, mas seu emprego em frigoríficos para eliminação de bactérias perigosas como a Salmonella, Listeria e E. coli na linha industrial promete aperfeiçoar (e simplificar) processos, elevando o nível de segurança alimentar e tornando a carne bovina brasileira mais competitiva no mercado internacional.
A empresa Biolambda – startup criada pelo físico e mestre em tecnologia nuclear, José Tort Vidal, e pelo doutor em ciências farmacêuticas, Caetano Padial Sabino – já está testando a tecnologia em unidades de abate, com eficácia de 99%.
“A luz ultravioleta é uma espécie de energia eletromagnética. Para que ela apresente ação germicida, precisa ser do tipo UVC (radiação de ondas curtas) com o comprimento de onda entre 200 e 280 nanômetros (nm)”, explica Sabino. Nestas condições, a partir de seu acionamento, uma lâmpada UVC consegue destruir o DNA (que armazena as informações genéticas) e o RNA (que atua na produção de proteínas) dos microrganismos, inclusive do coronavírus.
Nos frigoríficos, a tecnologia pode ter diversas aplicações: desinfecção de carcaças inteiras, equipamentos, facas, esteiras e peças embaladas. A expectativa é de que ela possa reduzir os riscos de embargos (como o dos chineses) por detecção de coronavírus em contêineres e caixas.
“Grandes frigoríficos exportadores como o JBS, Marfrig e Naturafrig já nos procuraram em busca dessa tecnologia. Por isso, estabelecemos uma parceria com o laboratório de virologia da Universidade de São Paulo (USP) para validar diversas produtos e processos capazes de eliminar microrganismos das caixas de papelão. Além da UVC, vamos testar também ozônio e alguns compostos. A ideia é conseguir eliminar este resíduo em pelo menos 99%”, diz Sabino.
Evento realizado no parque de exposições do sindicato rural do município comercializou mais de 400 bovinos, bubalinos e ovinos de corte
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