Conteúdo: 22/07/2022

Revista DBO | Silo cincho: barato e funcional

O processo, que está ganhando adeptos no Brasil,  é rápido, reduz estresse e, consequentemente, evita perda de peso

Material é prensado com os pés, em camadas, formando um bolo.

Por Larissa Vieira

Pequenos pecuaristas de todo País contam com uma tecnologia barata para produção de volumosos na seca: o silo cincho, que possibilita conservar forragem na forma de “bolos”, sem uso de trator na compactação. Em Santa Cruz do Xingu, no norte do Mato Grosso, a tecnologia de origem italiana está sendo usada, por exemplo, para guardar as sobras de capineiras comumente cultivadas na região. Já em Brasília de Minas, no semiárido mineiro, o silo cincho (o nome vem do aro usado para prensar queijo) tem viabilizado a conservação de materiais diversos, até mesmo de ramas de mandioca trituradas.

“Cada silo de 3 m de diâmetro e 1,5 m de altura comporta 6 t de silagem”, informa Cleber Gaboardi, técnico da Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), uma das difusoras da tecnologia, que pode ser usada tanto por pequenos produtores de leite quanto de corte.

VEJA TAMBÉM | Silo cincho: opção de baixo custo para conservação de forragem

Uma das vantagens desse tipo de estrutura é sua fácil montagem. Basta ter uma fôrma apropriada, feita com 4 peças de material metálico, que, conectadas, constituem um aro com 3 m de diâmetro e 50 cm de altura. Em Santa Cruz do Xingu, os produtores têm confeccionado essa fôrma com chapas de alumínio. Em Brasília de Minas, optou-se pelas chapas de zinco.

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Revista DBO | Desmama na remanga favorece bezerros

O processo, que está ganhando adeptos no Brasil,  é rápido, reduz estresse e, consequentemente, evita perda de peso

Feno de qualidade, silagem ou ração não pode faltar nos 3 a 5 dias da desmama.

Por Denis Cardoso

Já ficou demonstrado que a maneira como os bezerros são desmamados (aos 7-8 meses de idade) tem muito a ver com seu desempenho produtivo no período pós-aleitamento. Estudos científicos mostram que uma ruptura abrupta na relação com as vacas faz com que os animais passem mais tempo vocalizando (berros/choros) e caminhando a esmo, deixando de se alimentar, ruminar e descansar – sem contar os acidentes (lesões e até mesmo mortes) ocasionados pelo rompimento de cercas em tentativas desesperadas de reencontro.

Tal situação de estresse reduz o ganho de peso e afeta a imunidade dos bezerros (tornando-os mais vulneráveis a doenças e parasitas), o que resulta em prejuízos econômicos aos pecuaristas.

Tudo isso pode ser evitado com a adoção de métodos racionais, como a chamada “desmama na remanga”, que está ganhando adeptos no Brasil. Inspirada em um técnica australiana, ela consiste em manter os bezerros recém-desmamados em um piquete pequeno (4 a 10 m² por animal) adjacente ao curral, com direito a alimento de qualidade, água e sombra, além de manejo de acondicionamento (movimentação dos animais, principalmente quando eles estão vocalizando muito junto à cerca), para que se eles esqueçam da ausência das mães, que, em geral, são mantidas à vista. Dentro de três a cinco dias, os bezerros já param de berrar e se mostram tranquilos.

VEJA TAMBÉM | Desmama lado a lado: conheça as vantagens; vídeo

A “desmama na remanga” foi introduzida no Brasil pela zootecnista Adriane Zart, difusora do Manejo Nada nas Mãos, e tem sido preconizada por Ana Sílvia Pires Soubhia, adepta da mesma técnica e sócia da Viol Assessoria Pecuária, de Bernardino de Campos (SP). “Esse método de desmama é uma mudança simples de manejo, mas ajuda bastante a minimizar uma situação de forte estresse”, ressalta Ana Sílvia, que também é pecuarista, com fazenda de cria em Inocência, no Mato Grosso do Sul.

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