A perspectiva é de que o Brasil mantenha o mix mais açucareiro e, assim, a produção robusta do adoçante na temporada 2021/22, avalia o diretor financeiro e de relações com investidores do Grupo São Martinho, Felipe Vicchiato. A avaliação tem como base os elevados preços atuais, que estão 10% acima do observado na temporada anterior.
Em teleconferência para divulgação de resultados na terça-feira, 30, ele ressaltou também a importância do câmbio e da demanda pelo produto para sustentar a remuneração atual.
Nesse sentido, o executivo afirmou que o protagonismo no mercado global do adoçante deve ser brasileiro, tendo em vista a queda expressiva na produção da Tailândia.
A previsão de maior produção indiana, entretanto, deve ser um ponto de atenção. No país, ainda não se sabe a capacidade de exportação devido ao “lockdown” adotado para conter o novo coronavírus, disse Vicchiato.