ABCZ divulga resultados da primeira etapa do programa ‘Zebu: Carne de Qualidade’

A pesagem final da primeira etapa que marcou a 10ª avaliação de peso dos animais, aconteceu no dia 17 de março

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Nesta semana a Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ) divulgou os resultados da primeira etapa, de uma série de três, do programa ‘Zebu: Carne de Qualidade’. A fase avaliou o desempenho do grupo formado por 103 garrotes da raça Nelore PO, em uma prova de ganho de peso a pasto.

A pesagem final da primeira etapa que marcou a 10ª avaliação de peso dos animais, aconteceu no dia 17 de março. As pesagens foram realizadas com intervalo de 28 dias desde o início da prova, somando também as pesagens de entrada e inicial. Sobre a média de ganho de peso, considerando a pesagem de entrada em 10 de junho, houve um ganho médio diário de 633 gramas. Os animais terminaram a prova com 537 dias de idade e peso médio de 424 quilos, e o peso ajustado para 550 dias de idade de 431 quilos.


O pesquisador da Epamig, Leonardo Fernandes, que acompanhou diretamente o manejo e a nutrição dos animais, explica que os garrotes foram trabalhados em fases distintas. “Iniciamos a prova no período seco do ano em uma área de 20,3 hectares, em pastagens de capim Brachiaria brizantha cv. Paiaguás. A pastagem foi manejada em lotação rotacionada, com oferta de forragem de 6% do peso corporal. Todas as áreas foram formadas em ILP e ILPF. Além do capim, também fornecemos silagem de milho, na quantidade de 1% do peso corporal em matéria seca e suplemento proteico energético para complementar a proteína, energia, minerais e vitaminas, fornecendo 0,5% do peso corporal.

Com esse planejamento, os animais tiveram um excelente ganho de peso durante o período seco do ano, e mantivemos 3,56 UA (unidade animal) por hectare. É um índice elevado porque estamos falando de um período de seca, considerado o pior momento do ano, e no Brasil, a média de taxa de lotação é por volta de 1 UA (unidade animal) por hectare. Na fase das águas, retiramos a silagem e mantivemos a pastagem com suplementação proteico-energética com 0,4% do peso corporal, e mantivemos nesta área 6,4 UA por hectare.  Se somarmos o desempenho da seca com o desempenho das águas, obtivemos um ganho de peso diário de 633 gramas por animal e tivemos mais de 1.100 quilos de ganho de peso por hectare em nove meses de trabalho. Isso gera uma produção de 39 arrobas de carne bovina por hectare.  Ainda não fechamos as análises de custo, mas teremos uma rentabilidade financeira por hectare muito alta, em função dos números que conseguimos no processo”, explica Leonardo.Os resultados da primeira etapa superaram as expectativas.

“Estamos muito satisfeitos com a eficiência dos animais no desempenho a pasto. Acreditamos na economicidade do Zebu, na qualidade da carne e na sustentabilidade deste produto”, destaca Rivaldo Machado Borges Júnior, presidente da ABCZ.

Após a pesagem final, os participantes foram classificados considerando o regulamento adaptado das provas de ganho em peso oficializadas pela ABCZ: Escore de Avaliação Visual (tipo) pelo método EPMURAS, aplicando-se apenas EPM (AT), Peso Calculado aos 550 dias de idade (PC550), Ganho em Peso Diário (GPD), Ganho em Peso (GP), Ganho Médio Diário (GMD), Área de Olho de Lombo (AOL), Espessura de Gordura Subcutânea entre a 12ª e 13ª costela (EGS) e na picanha (P8).

Em seguida, os animais foram separados em sete grupos, de acordo com o peso, e alojados em diferentes currais da Fazenda Experimental da ABCZ, em Uberaba (MG) para início da segunda fase do programa, que terá a duração de 120 dias. Durante o confinamento, será mensurado o consumo alimentar residual (CAR), medidas de peso (PC ajustado à idade média do grupo), ganho em peso (GP), ultrassonografia de carcaça para área de olho de lombo (AOL), espessura de gordura subcutânea (EGS), espessura de gordura na picanha (P8) e marmoreio (MAR).

Ao final da fase de confinamento, todos os animais serão submetidos a um abate técnico, quando também serão avaliados.

“Com o acompanhamento da evolução do peso e avaliação de ultrassonografia na prova de confinamento, definiremos a data do abate técnico. Os resultados obtidos no programa serão divulgados individualmente, assim como todos os resultados médios do lote”, explica Luiz Antonio Josahkian, Superintendente Técnico da ABCZ.

A equipe técnica responsável pelo programa é multidisciplinar e conta com pesquisadores e técnicos da ABCZ, Embrapa, Epamig, ESALQ, FAZU, Unicamp, Universidade Federal do Mato Grosso do Sul, Universidade Federal de Viçosa e Premix.

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