Acordo da BRF para pôr fim a ação coletiva nos EUA é positivo, diz Citi

O acordo, que está sujeito à homologação pelo tribunal, não implica reconhecimento de responsabilidade ou de prática de atos irregulares pela BRF ou seus executivos

Continue depois da publicidade

O Citi afirmou nesta sexta-feira, 24, em relatório, que o acordo anunciado na quinta-feira, 23, pela BRF para pôr fim a uma ação coletiva movida por detentores de ADRs da empresa nos Estados Unidos é positivo. Diante disso, reiterou a recomendação de compra para as ações da empresa de alimentos.

A companhia comunicou ao mercado na quinta que celebrou um acordo visando o encerramento da Class Action (ação coletiva), intitulada “In re BRF S.A. Securities Litigation“, movida contra ela e alguns de seus executivos no Tribunal Distrital Federal dos Estados Unidos, em Nova York.


No acordo, a BRF se compromete “a pagar US$ 40 milhões para encerrar todas as demandas pendentes e que possam vir a ser propostas por pessoas ou entidades que compraram ou de outra forma adquiriram American Depositary Receipts – ADRs de sua emissão entre 4 de abril de 2013 e 5 de março de 2018”.

O acordo, que está sujeito à homologação pelo tribunal, não implica reconhecimento de responsabilidade ou de prática de atos irregulares pela BRF ou seus executivos, informou a companhia. “O acordo expressamente prevê a negativa de qualquer conduta irregular por parte da BRF ou que qualquer autor tenha sofrido quaisquer danos ou tenha sido prejudicado por qualquer conduta alegada nesta Class Action.

A ação coletiva dos detentores de ADRs contra a empresa foi precipitada pela Operação Carne Fraca, em março de 2018. Eles buscavam indenização por suposta má conduta e o consequente impacto no preço das ações. Para o Citi, o acordo é positivo pois, até então, havia uma “visibilidade limitada sobre os passivos potenciais que poderiam surgir dessa ação coletiva”.

Além disso, afirmam os analistas do banco, a empresa também está muito mais bem capitalizada no momento – no fim do quarto trimestre de 2019, a BRF tinha R$ 5,5 bilhões em caixa e instrumentos similares (R$ 1,5 bilhão em crédito rotativo) para R$ 3,1 bilhões em passivos de curto prazo. Eles destacam ainda que o valor de US$ 40 milhões (R$ 220 milhões) é pequeno como porcentual do Ebitda (4,5% na taxa de câmbio atual no spot).

Observam, contudo, que o valor é grande quando comparado à estimativa de fluxo de caixa livre da empresa para este ano, que era de R$ 1,1 bilhão. Mesmo assim, o Citi reiterou a recomendação de compra para os papéis da empresa. “Nossa visão para a BRF permanece positiva para 2020, pois vemos a alta exposição da empresa ao varejo (ou seja, perto de 90% das vendas no Brasil) e às exportações de aves em dólar oferecendo um perfil resiliente em meio à incerteza criada pelo Covid-19.” O preço-alvo do Citi para as ações da BRF é R$ 25,00.

Gostou? Compartilhe:
Destaques de hoje no Portal DBO

Continue depois da publicidade

Continue depois da publicidade

clima tempo

São Paulo - SP

max

Máx.

--

min

Min.

--

017-rain

--

Chuva

008-windy

--

Vento

Continue depois da publicidade

Colunas e Artigos

Continue depois da publicidade

Continue depois da publicidade

Leilões em destaque

Continue depois da publicidade

Newsletter

Newsletter

Jornal de Leilões

Os destaques do dia da pecuária de corte, pecuária leiteira e agricultura diretamente no seu e-mail.

Continue depois da publicidade

Vaca - 30 dias

Boi Gordo - 30 dias

Fonte: Scot Consultoria

Vaca - 30 dias

Boi Gordo - 30 dias

Fonte: Scot Consultoria

Continue depois da publicidade

Programas

Continue depois da publicidade

Continue depois da publicidade

Continue depois da publicidade

Encontre as principais notícias e conteúdos técnicos dos segmentos de corte, leite, agricultura, além da mais completa cobertura dos leilões de todo o Brasil.

Encontre o que você procura: