O ágio da arroba do bezerro em relação à arroba do boi gordo atingiu 24,3% nos primeiros quatro meses de 2019 no Mato Grosso, o terceiro maior percentual para o período desde 2009 – só perdendo para os quadrimestres de 2016 (29,45%) e de 2015 (24,67%), segundo dados do Instituto Mato-Grossense de Economia Agropecuária (Imea). Em relação à média histórica do ágio para o período (quadrimestre) desde 2019 no MT (de 20,70%), o ágio atual do bezerro subiu 3,57 pontos percentuais.
Tal comportamento, diz o Imea, acende um sinal de alerta para os pecuaristas que se prepararam para intensificar as atividades de confinamento da boiada no Estado, embora os custos com a dieta animal estejam mais baixos este ano, devido ao barateamento do milho e da soja.
“Como a reposição tem pesado mais no bolso do produtor, isto pode afetar o desempenho financeiro do confinamento. Além disso, geralmente o ágio do bezerro sobre a arroba do boi pode aumentar ainda mais nos meses de seca, o que demanda uma boa negociação de compra de animais para o segundo giro do confinamento”, relata o Imea.