Com a oferta enxuta de animais prontos para o abate, a maior parte dos frigoríficos encontrou dificuldade em alongar as suas escalas de abate ao longo desta semana, informa nesta sexta-feira (1/7) a consultoria Agrifatto.
“Algumas indústrias preferiram se ausentar momentaneamente dos negócios para tentar resistir aos avanços nos preços da arroba registrados pelas regiões brasileiras”, observa o economista Yago Travagini, analista da Agrifatto.
Dessa maneira, a média nacional das programações de abate se encontra em 8 dias úteis, a mesma registrada na semana passada.
Veja abaixo as programações de abate em algumas das principais regiões do País, conforme levantamento da Agrifatto:
São Paulo – As indústrias paulistas fecharam a sexta-feira com 11 dias úteis programados, avanço de 2 dias no comparativo entre as semanas.
Pará – Os frigoríficos paraenses também conseguiram avançar as suas escalas em 2 dias, encerrando a sexta-feira com 10 dias úteis programados.
MS/MG/TO – Nesses Estados, as escalas de abate se encontram na média de 8 dias úteis. Enquanto os frigoríficos sul-mato-grossenses registraram redução de 2 dias nas suas escalas de abate, as indústrias mineiras e tocantinenses avançaram as programações em 1 dia e 2 dias, respectivamente, no comparativo semanal.
GO/MT/RO – Os frigoríficos goianos, mato-grossenses e rondonienses encerraram a semana com as escalas próxima dos 7 dias úteis. Em Mato Grosso e Rondônia, as programações se mantiveram estáveis, enquanto em Goiás recuaram 1 dia, ante a programação registrada na sexta-feira anterior.