Alta no preço futuro do boi gordo exige cautela, aponta analista da FCStone

Analista diz, no entanto, que cotação de R$ 157 para outubro é boa para travar negócios de parte da boiada a confinar

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Foto: Caio Toledo, da INTL FCStone

Em entrevista exclusiva ao Portal DBO, Caio Toledo, consultor em gerenciamento de riscos da INTL FCStone, em Campinas, SP, chamou atenção para o atuais patamares de preços futuros do boi gordo na B3 (antiga BM&FBovespa), cujo contrato para outubro próximo (período de entressafra) bateu a casa dos R$ 157/@.

“O preço futuro do boi (considerando perspectivas para o contrato de outubro) não atingia esse valor desde julho de 2016”, informa Toledo. Em relação aos preços reais apontados pelo Indicador Esalq, apurados pelo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada), nunca se bateu um patamar tão alto quanto o valor futuro de R$ 157 esperado para outubro.


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O analista diz que, exatamente pelo fato de nunca ter saído negócios reais com boi ao preço de R$ 157, é necessário ter um pouco de cautela em relação ao mercado futuro. “O otimismo é grande, mas é preciso considerar sempre possíveis fatos inesperados”, ressalta ele, citando como exemplo a operação Carne Fraca, da Polícia Federal, em março de 2017. Naquele momento, as perspectivas para o mercado do boi mudaram radicalmente após a divulgação dos escândalos envolvendo o sistema de fiscalização de produtos dos frigoríficos (não só das indústrias que trabalham com carne bovina).

Segundo Toledo, isso não quer dizer que os pecuaristas não devam aproveitar o atual bom momento da pecuária de corte e, assim, utilizar de imediato os mecanismos de proteção de preços disponíveis na B3. “Esse valor futuro de R$ 157 já garante rentabilidade ao produtor/confinador, considerando lucro por animal, nas principais praças de produção do País”, garante o consultor da INTL FCStone, que oferece gestão de risco para vários confinamentos.

Sendo assim, o consultor sugere ao pecuarista o travamento de negócios no valor futuro de R$ 157 de 30% a 50% de sua boiada, garantindo, antecipadamente, pelo menos parte da lucratividade esperada para 2019. “Com isso, ele se resguardará de uma possível baixa de preço por eventuais de fatores inesperados”, enfatiza.

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