As indústrias frigoríficas seguem com uma escala de abate confortável, atendendo em média sete dias úteis no caso do Estado de São Paulo, o que contribui para pressionar o preço de referência da arroba, explica o analista Guilherme Guimarães, da INTLFCStone, de Campinas, SP.
De acordo com Guimarães, o aumento na disponibilidade de animais é oriundo da conjunção entre animais de primeiro giro de confinamento, boiada ofertada graças ao impacto da geada e presença de animais de parceiros, fatores que garantem uma certa tranquilidade dos frigoríficos nas ordens de compras.
“A gente já ouve relatos de oferta de animais até o final do mês vigente, o que faz com que a programação de abate esteja bastante confortável”, afirma Guimarães ao Portal DBO. Segundo o analista, a geada continua afetando grande parte das regiões pecuárias, reduzindo a disponibilidade de animais para abate. “A geada impactou a oferta de animais, graças a severidade com que assolou diversas regiões”,.
No entanto, em alguns Estados, como Goiás, Bahia e em regiões ao norte do país, a disponibilidade de animais apresenta-se mais retraída, fato que corrobora para com que os preços se movimentem em direção oposta ao que se vem apresentando em outras praças, informa a INTLFCStone. Em Goiás, por exemplo, a programação de abate mostra-se apertada, ocorrendo pagamentos ao redor entre R$ 143/@ a R$ 144/@.
Já em outras localidades, segundo a consultoria, os contratos estão sendo efetivados na casa de R$ 143/@ no MS, enquanto no MT os negócios giram na faixa de R$ 139/@ a R$ 143/@, dependendo da região. Em MG a arroba está negociada ao redor R$ 153/@, enquanto para SP o balcão gira a R$ 154/@.