Vivian Pötter, gestora da empresa e uma das pioneiras do programa carne certificada da ABA, reforça a importância da produção de qualidade
Por Larissa Vieira
É tempo das tradicionais feiras de primavera no Rio Grande do Sul. Para um criatório em particular, esse período remete às origens de sua longa e bem-sucedida trajetória na seleção da raça Angus. Já se foram 36 anos desde que a família Pötter iniciou a formação de seu plantel PO e outros 32 desde que realizou o primeiro “Remate Angus Quiri”, no mês de outubro, em Dom Pedrito (RS), na divisa com o Uruguai.
O que fez esse criatório firmar-se como um dos mais tradicionais vendedores de touros Angus do País? “A manutenção do padrão de qualidade, fundamental para obtenção de reconhecimento no mercado pecuário”, responde Vivian Pötter, segunda geração da família à frente dos negócios.
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Desde o início, segundo ela, o foco principal da empresa foi produzir touros de excelente conformação de carcaça, com bom posterior, velocidade de ganho de peso e outras características ligadas à qualidade da raça.
“Foi a seriedade do trabalho de seleção, não somente da Quiri mas de inúmeros outros criatórios do País, que levou o Programa Carne Angus Certificada a ocupar o patamar que tem hoje nacionalmente”, acrescenta Vivian.
Médica-veterinária, ela convenceu o pai, Leonildo Anor Pötter, que se dedicava ao cultivo de arroz e à pecuária comercial de corte, a investir em um rebanho puro Angus. O patriarca da família deu carta branca à filha para iniciar o criatório Quiri.