Na comparação com 2019, o crescimento foi de 33% na oferta e 82% na movimentação financeira, com alta de 40% na média de preços
Por Carolina Rodrigues
A pandemia causada pelo vírus SARS-CoV-2 precipitou uma transformação digital no mundo dos leilões, que inicia um novo ciclo, ancorado cada vez mais no uso da tecnologia como aliada da comercialização de animais. Isso levou o mercado a patamares jamais vistos na história. Exatos 95% dos 739 leilões de 2020 ocorreram virtualmente, formato iniciado na década de 1990.
A comercialização passou de 71.193 para 94.523 exemplares. De 2010 a 2019, foram vendidos entre 60.000 e 70.000 exemplares. Os leilões tiveram faturamento recorde de R$ 1,2 bilhão na venda de 20 raças puras voltadas para a produção de carne, em um ambiente de “liquidez absoluta”. Na comparação com 2019, o crescimento foi de 33% na oferta e 82% na movimentação financeira, com alta de 40% na média de preços.