Metragem, tipo de arame, quantidade de estacar e tipo de atividade pecuária exercida. Esses são alguns dos elementos usados pelo aplicativo da Belgo para calcular o custo de implementação de cercas em propriedades rurais. Gratuito, o programa indica ainda os pontos comerciais da região que podem atender a demanda do produtor na hora de realizar o projeto.
“O aplicativo tem como objetivo apresentar nossos produtos e transformar a vida do fazendeiro algo mais fácil e mais seguro, porque eu dou para ele o poder de decisão para que ele possa escolher da melhor forma a melhor cerca na fazenda dele”, explica Guilherme Vianna, gerente de marketing da empresa. Contudo, ao usar a solução da Belgo, o produtor não precisa necessariamente comprar fios e arames da marca. “Essa ferramenta tem um objetivo comercial em alguns momentos, mas o que eu estou fazendo é ajudar o produtor a tomar a melhor decisão”, ressalta Vianna.
O programa dispensa ainda a necessidade de conexão com a internet no momento de demarcação do terreno. Basta que o produtor se desloque ao longo do perímetro da pastagem para, num clique, demarcar as extremidades da cerca. Uma vez delimitada a área, basta selecionar as suas preferências, como distância entre postes e uso ou não de balancim. “Se fosse só eu vendendo no Brasil, eu diria que a cerca é de dez metros a um custo de R$ 7 mil e pronto. Se eu quisesse tomar a decisão por ele seria dessa forma, mas isso não é certo e nem justo”, explica o gerente da Belgo.
Concorrência
Vianna destaca ainda o papel do setor privado na extensão rural para transformar a tecnologia em algo palatável para o produtor rural. “Nós somos a empresa líder de mercado e temos um papel fundamental de gerar conhecimento e tecnologia e fazer com que isso avance”, ressalta Vianna. Segundo ele, a possibilidade de o aplicativo ser usado para o planejar a instalação de cercas sem o uso de produtos da Belgo não chega a ser uma preocupação da empresa.
“Se o produtor usar outra marca e fizer isso com consciência, nós estaremos satisfeitos porque o ajudamos a produzir mais a um custo menor para poder se rentabilizar melhor. Querer que ele seja um refém da nossa marca seria o início da nossa decadência”, conclui Vianna.
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