Aprosoja estima quebra de até 20% na produção de soja de Goiás

Altas temperaturas, chuvas irregulares e dois veranicos reduziram o potencial produtivo das lavouras

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A Associação dos Produtores de Soja e Milho de Goiás (Aprosoja-GO) projeta queda de 17% a 20% ante a produção de soja esperada no começo do ciclo, de 11,8 milhões de toneladas. Conforme a associação, altas temperaturas, chuvas irregulares e dois veranicos (períodos prolongados de clima quente e seco) em dezembro e em janeiro reduziram o potencial produtivo das lavouras em Goiás. Até o momento, em torno de 15% da área plantada foi colhida, conforme nota divulgada nesta quarta-feira pela associação.


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A quebra de safra – em torno de 2 milhões de toneladas – representa até o momento R$ 2,173 bilhões em prejuízos, estimou a Aprosoja-GO, considerando preço médio de R$ 65/saca. “Esperamos que (ao fim da colheita) o produtor ainda consiga uma safra satisfatória, com preços que cubram pelo menos o que foi investido. Assim poderemos pensar na próxima safra”, disse o presidente da associação, Adriano Barzotto, na nota.

O plantio da safra 2018/19 de soja em Goiás ocorreu dentro da janela ideal, de 1º de outubro até meados de novembro, mas depois disso episódios de clima seco começaram a afetar as lavouras, principalmente as plantadas primeiro ou com cultivares de ciclo mais curto.

“Essas áreas sofreram com o estresse hídrico em fases cruciais do desenvolvimento, como o florescimento e o enchimento de grãos, e também registraram encurtamento do ciclo”, afirmou o consultor técnico da Aprosoja-GO, Cristiano Palavro. “Porém, as demais lavouras também foram afetadas pelo clima irregular entre dezembro e janeiro, o que pode ainda ampliar as perdas gerais no Estado.”

No sudoeste goiano, principal região produtora do Estado, as produtividades obtidas não estão uniformes. “Variedades menos precoces têm melhorado as médias”, disse o vice-presidente da associação, Joel Ragagnin. Em Rio Verde e Mineiros, há “produtividades péssimas e fenomenais”, segundo o agricultor Rogério Vian. “Vão de 25 a 85 sacas/ha pelos relatos de produtores.”

Fonte: ESTADÃO CONTEÚDO

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