Em nota, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) confirmou nesta terça-feira, 14, ao Portal DBO a suspensão de 5 unidades frigoríficas de exportação de carne bovina pelo governo da Arábia Saudita.
A medida é reflexo dos dois casos da doença atípica de vaca louca confirmados na semana passada no País.
“A suspensão foi publicada pela Arábia Saudita. O motivo está relacionado à EEB [Encefalopatia Espongiforme Bovina]. Estão sendo realizadas reuniões, mas não há ainda previsão sobre a retirada das suspensões”, disse o Mapa em nota ao Portal DBO.
A Arábia Saudita foi o 9º maior destino da carne bovina do Brasil, de janeiro a agosto/21. Segundo dados da Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes (Abiec), o país importou 25,4 mil toneladas por US$ 117 milhões.
As cinco unidades estão localizadas no Estado de Minas Gerais, onde foi identificado um dos casos atípicos da EEB. De acordo com a Agência Estado, a Plena Alimentos S/A, em Pará de Minas, a Supremo Carnes, em Ibirite e Campo Belo, a Dimeza Alimentos, do Grupo Fricon, no município de Contagem, e a MaxiBeef Carnes, de Carlos Chagas, estão proibidas de exportar os seus produtos de carne bovina para a Arábia Saudita.
O outro caso foi registrado em Mato Grosso. Desde o dia 4/9, data de confirmação dos casos atípicos de vaca louca pelo Mapa, estão suspensas temporariamente as exportações de carne bovina para a China.
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A medida preventiva faz parte do protocolo sanitário firmado entre o país asiático e o Brasil. Ainda não há previsão de reabertura dos frigoríficos de exportação para a China.