O governo argentino informou que o país está prestes a cumprir, depois de dez anos, 100% da cota Hilton, destinada à exportação de carne bovina de maior qualidade – e melhor preço – ao mercado europeu.
A cota total da Hilton, de 66.826 toneladas, é distribuída entre vários países produtores e exportadores de carne bovina. A Argentina tem o direito ao maior montante, de 29,5 mil toneladas (53,3%), seguido pelo EUA/Canadá (11,5 mil toneladas), Brasil (10 mil toneladas), Austrália (7,15 mil toneladas), Uruguai (6,38 mil toneladas), Nova Zelândia (1,3 mil toneladas) e Paraguai: (mil toneladas).
A Alemanha continua a ser o principal comprador da carne bovina argentina direcionada dentro da cota Hilton, com 60% de participação, seguida pela Holanda (20%), Itália (12%) e Bélgica (3,5%).
No ciclo anterior (2017/18), a Argentina alcançou 95% da cota Hilton. Porém, antes disso, o país da América do Sul havia se distanciado do alcance do total de volume disponível, atingindo o mínimo de 18.676 toneladas no ciclo 2010/2011.
Esse processo acompanhou a queda do país como exportador mundial de carne bovina, caindo para 15º lugar no ranking mundial de 2015. Hoje, a Argentina ocupa o 8º lugar como maior exportadora mundial de carne bovina.
No ciclo anterior (2018/19), o valor médio alcançado pela carne bovina argentina dentro da cota Hilton foi de US$ 10.934 a tonelada.