Arroba derrapa, mas preço continua em patamar alto 

Cenário das últimas semanas se sustentou com o fluxo médio diário de embarque de 8,51 mil toneladas de carne bovina, volume 9,8% acima do mês passado

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Depois de atingir máximas recordes na primeira quinzena do mês, a etapa final do mês de novembro foi marcada por novos movimentos de baixa nos preços da arroba.
“Apesar da oferta de boiada gorda se manter restrita, muitas indústrias frigoríficas optaram por sair das compras por carregar algum conforto em suas escalas de abate ao menos para atender compromissos de curtíssimo prazo, observa a IHS Markit.
Segundo a Scot Consultoria, nesta sexta-feira, as indústrias frigoríficas abriram o mercado de São Paulo pagando R$ 1/@ a menos na comparação diária – a arroba do boi gordo está apregoada em R$ 275, preço bruto e à vista. As ofertas para vaca gorda e novilha gorda recuaram em um ritmo mais forte, R$2/@, e estão cotadas em R$ 258/@ e R$ 268/@, respectivamente (preços brutos e à vista). Para os machos jovens de até trinta meses que atendem o mercado externo, as ofertas chegam a R$ 285/@, preço bruto e à vista. Porém, alguns compradores estão testando preços mais baixos, relata a Scot.
A paralisação dos abates entre algumas plantas frigoríficas gerou deslocamento e realocação de ofertas entre algumas regiões do País, colaborando para que houvesse recuos nos preços entre algumas praças pecuárias, informa a IHS. “As paralisações temporárias em função de antecipação do período de manutenção das fábricas e férias coletivas diminuíram a procura por animais terminados”, acrescenta a IHS.
Segundo a consultoria, outro ponto de cautela entre os compradores de gado é a presença menos marcante da China no mercado de importação de carne, tanto em função do comportamento cambial como pela proximidade do período limite para receber cargas a tempo do novo chinês.
“Praticamente todo os carregamentos que o país necessitava receber antes das comemorações de ano novo chinês já estão sendo despachados e novas compras passaram a ser mais pontuais”, relata a IHS Markit.
Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) apontaram que, no acumulado das três primeiras semanas de novembro (14 dias uteis), o Brasil registrou um fluxo médio de embarque de 8,51 mil ton./dia de carne bovina in natura, crescimento de 9,8% frente ao mês passado e desempenho 9,4% superior ao volume de novembro de 2019. “Caso o fluxo persista, ao final do mês, serão 170 mil toneladas exportadas, cerca de 10% superior ao mesmo mês de 2019”, estima a IHS Markit. No acumulado de janeiro a outubro, as exportações de carne in natura cresceram 12% frente a 2019, um recorde histórico, que foi puxado sobretudo pela China.
Do lado da oferta, a disponibilidade de boiada pronto para abater continua enxuta. “Tal situação acaba por limitar a intensidade das baixas entre as praças pecuárias, uma vez que os poucos negócios reportados ainda envolvem pequenos carregamentos de animais”, ressalta a IHS.
Por enquanto, o mercado pecuário ainda mostra uma enorme dependência de lotes de boiadas oriundos de confinamentos ou semiconfinamentos, visto que a irregularidade das chuvas no Brasil neste ano tardou o desenvolvimento dos animais de pasto, que devem estar aptos ao abate apenas em meados do primeiro trimestre de 2021.
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