Arroba segue firme, mesmo com consumidor retraído

Nesta quarta-feira, alguns frigoríficos tentaram, sem sucesso, baixar o preço do boi, mas o que se viu foram cotações firmes e algumas novas altas em regiões importantes do Brasil

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Nesta terça-feira, o mercado físico do boi gordo operou com maior cautela e foi marcado pelas tentativas frustradas de algumas indústrias frigoríficas em reduzir os valores pagos atualmente pela arroba.

“Houve registro de frigoríficos oferecendo valores abaixo das máximas vigentes, sem, no entanto, conseguir efetivar novos negócios”, relata a IHS Markit.


Em todo o País, a oferta restrita de animais mantém forte pressão altista sobre as cotações, em um momento de enfraquecimento do consumo doméstico de carne bovina – a segunda quinzena do mês é marcada pelo menor poder aquisitivo da população, devido ao maior distanciamento do último pagamento de salários.

Neste contexto, diz a IHS Markit, as indústrias frigoríficas enfrentam dificuldades para equilibrar as margens operacionais entre os custos de produção e o preço de venda dos cortes, se mantendo mais cautelosas em suas estratégias de compras de boiadas.

Segundo a consultoria, as escalas de abate atendem, em média, quatro dias úteis, e houve registro de plantas com maior representatividade do mercado interno que reduziram o ritmo dos abates diários preocupadas com ônus da formação de estoque.

No entanto, no mercado internacional, a demanda pela carne brasileira segue aquecida, principalmente pela forte atuação da China, que ainda se recupera dos impactos da peste suína africana em seu rebanho de porcos.

Carne no atacado

No atacado, os preços dos principais cortes bovinos ficaram estáveis nesta quarta-feira. “Neste período de segunda quinzena do mês, o consumo de proteínas no mercado doméstico perde consistência, limitando possíveis ajustes na cotação da carne mesmo em meio ao movimento de valorização da arroba bovina”, informa a IHS Markit. Porém, a baixa oferta de carne, reflexo da dificuldade dos frigoríficos em avançar com as escalas de abate, também serve como limitador para ajustes negativos, destaca a consultoria.

Giro pelas praças

Nesta quarta-feira, algumas regiões pecuárias apresentaram valorização na arroba, embora na maioria das praças o dia foi marcado pela estabilidade nos preços das boiadas.

Em Mato Grosso, frigoríficos exportadores pagaram mais alto na arroba bovina para conseguir preencher as escalas de abate dos próximos dias, segundo apurou a IHS Markit.

No Pará, lotes envolvendo machos foram comprados a preços acima das máximas anteriores.

Na Bahia, em meio a escassez de oferta, a arroba novamente se valorizou nesta quarta-feira.

No Tocantins, os negócios também efetivados foram feitos a valores mais elevados.

Confira as cotações desta quarta-feira, 16 de setembro, segundo dados da IHS Markit:

SP-Noroeste:

boi a R$ 251/@ (prazo)

vaca a R$ 241/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 242/@ (à vista)

vaca a R$ 234/@ (à vista)

MS-C. Grande:

boi a R$ 242/@ (prazo)

vaca a R$ 234/@  (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 246@ (prazo)

vaca a R$ 236@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 226/@ (prazo)

vaca a R$ 218@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 228/@ (prazo)

vaca a R$ 217/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 233/@ (prazo)

vaca a R$ 220/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 226/@ (à vista)

vaca a R$ 216/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 222/@ (à vista)

vaca a R$ 212/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 239/@ (prazo)

vaca R$ 229/@  (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 237/@ (prazo)

vaca a R$ 229/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 241/@ (à vista)

vaca a R$ 231/@  (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 243/@ (prazo)

vaca a R$ 233/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 246/@ (prazo)

vaca a R$ 232/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 256/@ (à vista)

vaca a R$ 250/@ (à vista)

RS-P.Alegre:

boi a R$ 209/@ (à vista)

vaca a R$ 201/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 209/@ (à vista)

vaca a R$ 201/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 248/@ (prazo)

vaca a R$ 242/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 247@ (prazo)

vaca a R$ 240/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 247/@ (prazo)

vaca a R$ 238/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 245/@ (prazo)

vaca a R$ 235@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 241/@ (à vista)

vaca a R$ 232/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 234/@ (à vista)

vaca a R$ 224/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 240/@ (prazo)

vaca a R$ 227/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 245/@ (à vista)

vaca a R$ 225/@ (à vista)

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