Com a expectativa de aquecimento do mercado de genética bovina em 2019, a Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) vai intensificar as ações de fomento do segmento junto a órgãos governamentais e outras entidades. Para isso, a associação passará a contar, a partir de 1º de fevereiro, com um gestor executivo, que ficará responsável pela administração de suas atividades em conjunto com a Diretoria.
Quem assume o cargo é o zootecnista Carlos Vivacqua Carneiro da Luz, que já presidiu a ASBIA entre os anos de 2014 e 2016 e que, atualmente, preside o Conselho de Administração da entidade.
De acordo com o presidente, Sergio Saud, a decisão por um gestor executivo vai ao encontro do plano de fortalecimento da entidade no País. “Desde a sua fundação, a Asbia sempre foi gerenciada por uma Diretoria Executiva, composta por profissionais do setor que trabalham voluntariamente na entidade, paralelamente à suas responsabilidades nas respectivas empresas de atuação. Agora, com um profissional específico para gerenciar a entidade, poderemos dar sequência a uma série de projetos, participar de forma mais ativa de eventos e ter um posicionamento político do segmento mais intenso”, diz Saud.
Otimista com a possibilidade de fortalecimento do mercado de genética tanto no Brasil quanto no exterior, Carlos Vivacqua destaca que a primeira ação será a elaboração do plano estratégico de negócios da Asbia para 2019. A medida será tomada durante a primeira reunião de trabalho da Diretoria, no dia 23 de janeiro, na sede da associação, em Uberaba, MG, com a presença do presidente Sergio Saud.
“O plano contemplará uma série de ações de fomento, dentre elas, a certificação e padronização do nível técnico dos cursos de Inseminação Artificial (IA) ministrados no Brasil e o aperfeiçoamento do Index ASBIA, relatório que traz a comercialização de sêmen no País e é uma ferramenta de trabalho importante utilizada por diversos segmentos do agronegócio”, explica Vivacqua.
O Index ASBIA é elaborado trimestralmente em parceria com o Cepea. Segundo o gestor executivo, a entidade pretende ampliar a parceria para o desenvolvimento de pesquisas sobre o uso da inseminação nas propriedades.
Outra objetivo é reforçar a atuação junto ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) para ampliar os acordos bilaterais com países interessados na genética bovina brasileira, as linhas de crédito voltadas para aquisição de genética superior e a instalação de projetos de IA, dentre outras demandas.
“As regiões com maior uso da inseminação são aquelas que tendem a investir mais em outras tecnologias voltadas para a produção pecuária eficiente e têm melhores índices de produtividade do rebanho”, esclarece Vivacqua.
Com 30 anos de atuação no mercado de genética, ele também tem em seu currículo MBA em Marketing, Pós-Graduação em Gestão Estratégica de Negócios pela Fundação Getúlio Vargas e Pós-Graduação em Administração de Marketing pela USP. Integrou o corpo docente da Faculdade de Administração de Empresas de 2001 a 2009, ministrando aulas de Marketing e Planejamento Estratégico e, para os cursos em nível de Pós-Graduação (MBA), entre 2004 e 2008.
Na área de consultoria, fez trabalhos de marketing e planejamento estratégico, tendo conduzido projetos para a World Wide Sires, a Caixa Econômica Federal e a Fatec – Faculdade de Tecnologia, entre outros.
Fonte: Asbia