Automação na segurança da cadeia produtiva, por Júlio Alves

Confira o que pensa Júlio Alves, engenheiro mecânico na Sealed Air, especializado em soluções de proteção na cadeia de alimentos

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Por Júlio Alves é engenheiro mecânico na Sealed Air,especializado em soluções de proteção 

 A automação industrial não é algo recente para a indústria de alimentos. Muito pelo contrário, desde a Revolução Industrial no século XIX, já se apostava em tecnologia e mecanização para uma produção mais eficiente e com menos perda. O que não imaginávamos é que tão rapidamente contaríamos com robôs nos processos de produção, certo?


Ao analisar o cenário de crise econômica e sanitária que estamos enfrentando, percebemos que é ainda mais necessário que a indústria alimentícia se comprometa com soluções que ofereçam mais produtividade, já que precisamos abastecer nossa população, garantindo sempre a segurança alimentar dos produtos e condições seguras de trabalho para os operadores das indústrias de alimentos.  

Além disso, temos visto um crescimento significativo na produção de proteínas no Brasil que se deve muito ao aumento de exportação de carnes nos últimos meses. Só o mercado de carnes suínas cresceu 19% no mês de abril em comparação com 2019, segundo Associação Brasileira de Proteína Animal.

Resumindo, quanto mais produção, mais cuidados precisamos ter, principalmente, em momento de pandemia. E para nos protegermos neste momento, não tenho dúvida, que a automação industrial é a chave para que frigoríficos e outras indústrias de alimentos se mantenham seguros. 

Engana-se quem pensa que projetos de automação dependem de altos investimentos e adaptações custosas nas linhas produtivas. Muitas vezes, implementações simples de sistemas automáticos de ensacamento, por exemplo, já transformam uma linha de produção com mais eficiência e segurança.  Para se ter uma ideia, a implementação de uma ensacadora semiautomática que substitui o ensaque manual faz com que a produtividade aumente 50%, ou seja, uma operação que necessita de dois operadores, com essa solução, passa a necessitar de apenas um, liberando espaço e  disponibilizando essa mão de obra para outros setores – fator extremamente relevante, tendo em vista que hoje muitos frigoríficos encontram dificuldade na busca por mão de obra qualificada.

Outro fator importante é que os processos automatizados para embalagem de proteínas garantem mais segurança alimentar, e um dos motivos é porque evitam pontos de contato durante o ciclo produtivo. Uma embalagem a vácuo em sistema automático evita contaminação da proteína e protege o alimento, proporcionando qualidade do produto.

Não posso deixar de citar também que os frigoríficos e plantas de alimentos que dispõem de processos manuais, agora enfrentam o desafio de oferecer o máximo de proteção para seus funcionários, disponibilizando EPIs adequados e seguindo recomendações de saúde. Em muitas unidades os funcionários trabalham lado a lado na planta e não conseguem cumprir o distanciamento recomendado. Já em plantas industriais com aplicações de engenharia e automação, conseguimos distribuir melhor a sua mão de obra, com melhores fluxos e tornando o processo

A cada dia a automação na indústria de alimentos se faz mais necessária. Desde processos de baixa complexidade a projetos de robótica, já existem no mercado expertise e soluções que podem ser personalizadas para a demanda de cada operação, proporcionando processos mais inteligentes, produtivos e seguros para toda a cadeia.

 

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