BB-BI: são positivas prévias para resultados de JBS, BRF e Marfrig

Motivos seriam, entre outros, a valorização do dólar na comparação anual e a peste suína africana

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Fotomontagem Portal DBO

O BB Investimentos, em suas prévias trimestrais, espera resultados positivos das empresas de proteína animal JBS, BRF e Marfrig para o segundo trimestre deste ano. Os motivos seriam, entre outros, a valorização do dólar na comparação anual e a peste suína africana.

Entretanto, o relatório assinado pela analista sênior Luciana Carvalho mostra que para a maior parte das companhias de proteína animal, o “elevado nível de dívida denominada em dólar deverá impactar negativamente a alavancagem no trimestre”.


Para a JBS, que divulga seu balanço em 14 de agosto, o banco afirmou que espera receita de R$ 52 bilhões (+15% ante o segundo trimestre de 2018) e Ebitda ex-IFRS de R$ 4,5 bilhões (+5%), com margem de 8,6%, ante 9,4% na comparação anual. “Considerando o benefício de ajustes oriundos do IFRS 16, o Ebitda pode chegar a R$ 4,8 bilhões, um incremento de 12% ao ano, com margem de 9,2%”, diz o relatório.

A expectativa é de que a Seara se mantenha em crescimento impulsionado pela peste suína africana, e que a JBS Pork e a Pilgrim’s Pride também apresentem resultados melhores por causa de “um cenário estável para o consumo doméstico, sem grandes surpresas no lado das exportações”. Em compensação, a expectativa é de resultados piores para a JBS USA Beef porque a base de comparação seria mais forte.

O relatório destacou a valorização do dólar e a adoção do IFRS 16 como fatores que impulsionarão os resultados da companhia. Já para a BRF, o BB-BI estima a receita trimestral em R$ 8 bilhões, aumento anual de 16%, e Ebitda de R$ 900 milhões. A margem Ebitda deve ficar “perto de 11,2%, um incremento significativo comparado aos 5,3% registrados no mesmo período do ano passado”.

O banco destaca que a base de comparação no trimestre será mais fácil para a empresa, já que o segundo trimestre de 2018 foi prejudicado pela greve dos caminhoneiros e pelas restrições da Arábia Saudita. A valorização do dólar, o aumento dos preços médios e a redução dos preços de grãos também devem ajudar os resultados.

O balanço da BRF será publicado dia 9 de agosto. A expectativa para a Marfrig, que também divulga seu balanço em 14 de agosto, é de receita consolidada de R$ 11,5 bilhões, aumento anual de 15% considerando os resultados pro forma do segundo trimestre de 2018; a margem Ebitda, entretanto, deve cair 140 pontos base no ano, chegando a 7,8% no segundo trimestre ante 9,2% no mesmo trimestre do ano passado, em decorrência da expectativa de alta nos custos do gado no Brasil na comparação anual.

O Ebitda, segundo a estimativa do banco, seria de R$ 892 milhões. O resultado positivo é esperado “com base em resultados sólidos na América do Norte, unidade que representa 70% da receita total”, segundo o relatório. Já na América do Sul, embora espere-se menores volumes, os preços mais altos devem compensar.

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