Os preços dos animais de reposição estão em alta principalmente nos Estados do Centro-Oeste e Sudeste, acompanhando as fortes valorizações do boi gordo nas últimas semanas. Segundo relatos da Informa Economics FNP, com num “efeito dominó”, o mercado de reposição também perdeu complemente a referência de preços, e atualmente há registros de diversas vendas realizadas próximas a R$ 9/kg em algumas praças pecuárias do Brasil Central.
Os elevados índices de chuvas em praticamente todo o território nacional têm colaborado para a recuperação consistente das condições das pastagens, bem no momento em que os pecuaristas buscam planejar os seus rebanhos para abate do próximo ano, acrescenta a consultoria paulista. “A liquidez dos leilões de animais é praticamente absoluta”, destaca a FNP.
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A oferta restrita de animais de reposição também explica o aquecimento das cotações. Na avaliação da consultoria, a baixa oferta ocorre não apenas pelo fato de os criadores represarem lotes em função da recuperação da pastagem, mas pela saída de muitos pecuaristas da atividade de cria nos últimos anos, devido ao ciclo de preços baixos.
O Indicador do bezerro ESALQ/BM&FBovespa, Mato Grosso do Sul) fechou essa quinta-feira (29/11) a R$ 1.579,17/cabeça, o que representou elevação de 14,5% sobre o valor de um mês atrás (R$ 1.378,51/cabeça).
Na comparação com o preço nominal registrado no último dia útil de dezembro de 2018, de R$ 1.225,47/cabeça, o Indicador acumula aumento de quase 30% este ano.