“Boi é o bombeiro do Pantanal”: ficção ou realidade?

DBO conta para você a verdadeira origem da frase, que não é de autoria da ministra Tereza Cristina. Conheça o pesquisador da Embrapa que cunhou o conceito há 30 anos

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Primeiro foi a ministra Tereza Cristina que vaticinou: “o boi é o bombeiro do Pantanal”. Em seguida foi o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles. “Boi é o bombeiro do Pantanal” bombou nas redes sociais com críticas e elogios. A frase foi dita pela ministra da Agricultura  na manhã da sexta-feira (9/10) , durante uma audiência pública do Senado.

Mas a frase não é dela, muito menos de Ricardo Salles. Na edição do mês de outubro, fechada no dia 4/10, já constava entre as reportagens da Revista DBO uma entrevista realizada pelo jornalista Ariosto Mesquita com o pesquisador aposentado da Embrapa, Arnildo Pott, hoje professor na Universidade Federal de Mato Grosso do Sul. Justamente ele, Pott, é o pai da frase cunhada há mais de três décadas.


Pott é agrônomo desde 1971, mestre pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul e doutor em Pasture Science (Ecologia Vegetal) na University of Queensland. O pós doutorado veio em 1977 pela Royal Botanic Garden Edinburgh, na Escócia.  Na Embrapa, foi pesquisador entre os anos de 1980 a 2008. Sua experiência se concentra na área de botânica, com ênfase em fitogeografia, ecologia e florística de Pantanal, Cerrado, Chaco brasileiro, plantas daninhas e pastagens naturais.

“Esta expressão surgiu a partir de uma experiência que nós, então na Embrapa, fizemos na Fazenda Nhumirim, nos idos dos anos 1980”, diz Pott na entrevista exclusiva à DBO, se referindo ao boi bombeiro.

E continua: “Fechamos 600 hectares para verificar como seria o Pantanal sem o gado, animal que está no bioma desde a época colonial. Um peão experiente logo comentou: ‘Doutor, isso aqui vai dar um fogaréu!’. Havia um aceiro largo. A área estava bem protegida. No primeiro ano o capim atingiu um metro de altura. No terceiro ano o fogo apareceu, não se sabe de onde. Caso houvesse pastejo certamente seria um fogo normal de capim, mas ganhou proporções florestais. Uma coisa maluca! O fogo se dá onde existe combustível e o ruminante é um especialista em digerir grande parte deste material”

Confira a entrevista completa, realizada por Ariosto Mesquita, AQUI.

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