Boi gordo: Baixa oferta em plena safra mantém viés de alta no mercado

Na região sudoeste do Mato Grosso, a oferta enxuta de animais terminados resultou no avanço de R$ 1/@ nas cotações de boiadas gordas, informa a Scot Consultoria

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Nesta quarta-feira, 7 de abril, o mercado físico do boi gordo registrou uma nova rodada de altas na arroba, com destaque para os avanços nas praças do Mato Grosso e da região Norte do Brasil.

Mais uma vez, o movimento altista é sustentado pela oferta restrita de animais terminados e pelo ritmo acelerado das exportações brasileiras de carne bovina, relatam as consultorias que acompanham diariamente o mercado do boi gordo.


Segundo a Scot Consultoria, nas praças paulistas, o cenário foi de estabilidade no fechamento desta quarta-feira, na comparação diária. O boi gordo que atende ao mercado interno segue negociado em R$ 317/@, preço bruto e a prazo. A vaca e a novilha gordas estão cotadas em R$ 289/@ e R$ 305/@, nas mesmas condições de pagamento. Para animais que atendem à demanda externa, os negócios ocorrem por volta de R$ 320/@.

Na região sudoeste do Mato Grosso, a oferta enxuta de gado terminado resultou no avanço de  R$ 1/@ nas cotações do boi gordo, vaca gorda e novilha gorda. Dessa forma, lotes de boiadas gordas valem hoje R$ 303/@ nas praças do Mato Grosso. A vaca e novilha gordas estão apregoadas em R$ 292/@ e R$ 296/@, respectivamente, informa a Scot.

No Sudeste de Rondônia, o cenário de baixa oferta de boiadas também pressionou a arroba do boi gordo e da novilha gorda, com incremento de R$ 1/@ e R$ 2/@, respectivamente, de acordo com a Scot.

Na região, o boi gordo, a vaca gorda e a novilha gorda são negociados em R$ 300/@, R$ 288/@ e R$ 291/@, respectivamente, preços brutos e a prazo (confira abaixo os preços de machos e fêmeas desta quarta-feira, 7 de abril, nas principais praças pecuárias do País).

Preços devem seguir firmes – “O ambiente desenhado no setor de bovinocultura de corte oferece firmeza aos preços atuais da arroba”, reforça a IHS Markit. Ao mesmo tempo, continua a consultoria, os pecuaristas aproveitam as últimas semanas antes do início do período seco para fazer bons negócios.

Há muita preocupação dos produtores em relação ao aumento nos custos da reposição e da nutrição. A IHS informa que, com a disparada no preço do milho, muitos pecuaristas têm utilizado o sorgo forrageiro como substituto da silagem de milho, gerando restrição de sementes no mercado.

Na outra ponta da cadeia, as indústrias frigoríficas enfrentam grande dificuldade para escoar a produção de carne no mercado doméstico, mesmo com a maior procura por reposição de estoque na primeira semana do mês.

O alívio vem da demanda externa, que cresce a cada mês. Além da China, outros países têm demonstrado maior interesse pela proteína brasileira.

Conversas entre líderes da Rússia e o governo brasileiro culminaram em um pedido de ampliação da aprovação de frigoríficos nacionais para exportação de carne bovina ao mercado russo, que atualmente ocupa o 5º lugar no ranking dos principais países importadores do produto brasileiro.

O problema, pondera a IHS, é que os frigoríficos exportadores também têm dificuldades para encontrar animais terminados, e só conseguem adquirir bons lotes quando oferecem valores mais elevados aos detentores de boiadas.

Estabilidade no atacado – No atacado brasileiro, os preços dos principais cortes apresentam estabilidade nesta quarta-feira. As expectativas de maior demanda pela carne bovina, estimuladas pelo recebimento da primeira parcela do auxílio emergencial e da massa salarial, têm sido confirmadas até o momento, relata a IHS.

“É possível que esse movimento promova repasses aos consumidores, embora a manutenção de preços não seja sustentável no médio prazo, devido à situação frágil de renda do brasileiro médio”.

Cotações desta quarta-feira (7/4), segundo dados da IHS Markit:

SP-Noroeste:

boi a R$ 320/@ (prazo)
vaca a R$ 298/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 307/@ (à vista)
vaca a R$ 290/@ (à vista)

MS-C. Grande:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 303/@ (prazo)
vaca a R$ 291/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 291/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 306/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 302/@ (prazo)
vaca a R$ 291/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 307/@ (à vista)
vaca a R$ 290/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 300/@ (à vista)
vaca a R$ 286/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 300/@ (prazo)
vaca R$ 290/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 306/@ (prazo)
vaca a R$ 291/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 300/@ (à vista)
vaca a R$ 286/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 315/@ (prazo)
vaca a R$ 298/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 293/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 281/@ (à vista)
vaca a R$ 271/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 296/@ (à vista)
vaca a R$ 285/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 296/@ (à vista)
vaca a R$ 285/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 293/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 293@ (prazo)
vaca a R$ 283/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 295/@ (prazo)
vaca a R$ 283/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 293/@ (prazo)
vaca a R$ 286/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 291/@ (à vista)
vaca a R$ 283/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 296/@ (à vista)
vaca a R$ 279/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 288/@ (prazo)
vaca a R$ 276/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 278/@ (à vista)
vaca a R$ 258/@ (à vista)

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