Boi gordo: Com escalas de abate mais confortáveis, frigoríficos ficam de fora dos negócios

Preços da arroba ficam estáveis nesta segunda-feira (21); em SP, animal terminado vale R$ 317/@ no mercado interno e até 325/@ nas operações envolvendo lotes com padrão exportação

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Com as programações de abates relativamente tranquilas, boa parte dos frigoríficos não promoveu ordens de compras de boiadas nesta segunda-feira, 21 de junho, resultando num baixo volume de negócios e estabilidade nos preços da arroba na maioria das praças brasileiras, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário.

Segundo a Scot Consultoria, o boi, vaca e a novilha são negociados, respectivamente, em R$ 317/@, R$ 294/@ e R$ 310/@ (preços brutos e a prazo).


Para bovinos que atendem ao mercado internacional (abatidos mais jovens, com idade até 30 meses), os negócios podem chegar até R$ 325/@, nas mesmas condições de pagamento, acrescenta a Scot.

A IHS Markit informa que os poucos negócios efetivados nesta segunda-feira foram pontuais, realizados depois de reajustes positivos nos preços da arroba.

A restrição de oferta de animais terminados neste período de entressafra e o fraco consumo de carne bovina no mercado interno criam o cenário de lentidão nos negócios, ressalta a IHS.

SAIBA MAIS | DBO Entrevista: Apagão de boiadas e de consumidores apertam frigoríficos

Do lado de dentro da porteira, os pecuaristas insistem em barganhar valores mais altos pelos lotes já prontos para abate e que estão sendo terminados no confinamento.

“A estratégia é garantir boas margens em função dos altos custos de nutrição dentro do cocho”, observa a IHS.

Na avaliação da consultoria Agrifatto, com a arroba do boi gordo de volta ao patamar de R$ 315/@ (praça paulista), muitos pecuaristas aceitaram negociar os seus lotes na semana passada, e, com isso, as unidades frigoríficas conseguiram alongar as datas de abate.

Em São Paulo, a programação média voltou aos 10 dias úteis, diz a consultoria.

Diante disto, relata a Agrifatto, neste momento não há necessidade, por parte das indústrias, em oferecer preços mais altos para efetivar novas compras de animais, levando a uma tendência de maior estabilidade para a cotação do boi gordo.

No mercado futuro do boi gordo, há uma reversão de tendência. Diferentemente do que ocorreu no mês passado, quando as cotações futuras eram bem superiores aos valores cobrados no mercado físico, o vencimento mais próximo (contrato de junho/21) já registra valor inferior ao patamar cobrado em balcão, relata a IHS.

Por sua vez, o contrato futuro para outubro/21 (o mais negociado na B3) registrou queda de quase 2% no comparativo semanal, atingindo R$ 329,15/@ na última sexta-feira, o menor valor dos últimos 36 dias, segundo informa a Agrifatto.

No mercado atacadista, os preços dos principais cortes bovinos permaneceram estáveis nesta segunda-feira. Já o sebo industrial apresentou redução de R$ 0,30/Kg.

A demanda pela proteína bovina ao longo do final de semana ficou abaixo das expectativas, permanecendo irregular, informa a IHS Markit.

Já há relatos de sobras de mercadoria nos entrepostos, relata a consultoria. O mercado não espera nenhuma reação dos consumidores ao longo deste mês, devido ao menor poder aquisitivo da população.

Cotações máximas desta segunda-feira, 21 de junho, segundo dados da IHS Markit:

SP-Noroeste:

boi a R$ 322/@ (prazo)
vaca a R$ 300/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 309/@ (à vista)
vaca a R$ 290@ (à vista)

MS-C.Grande:

boi a R$ 311/@ (prazo)
vaca a R$ 296/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 310/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 295/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 308/@ (prazo)
vaca a R$ 297/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 304/@ (prazo)
vaca a R$ 294/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 308/@ (à vista)
vaca a R$ 294/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 305/@ (à vista)
vaca a R$ 292/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca R$ 290/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 290/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 310/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 312/@ (prazo)
vaca a R$ 290/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 310/@ (prazo)
vaca a R$ 286/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 292/@ (à vista)
vaca a R$ 282/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 330/@ (à vista)
vaca a R$ 310/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 330/@ (à vista)
vaca a R$ 310/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 293/@ (prazo)
vaca a R$ 286/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 296/@ (prazo)
vaca a R$ 281/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 299@ (prazo)
vaca a R$ 291/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 297/@ (à vista)
vaca a R$ 288/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 300/@ (à vista)
vaca a R$ 290/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 294/@ (prazo)
vaca a R$ 278/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 291@ (à vista)
vaca a R$ 268/@ (à vista)

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