Boi gordo: Cotação se estabiliza ao redor dos R$ 320/@ em SP

Levantamento da IHS Markit desta quarta-feira, 14, mostrou um volume um pouco maior de negócios envolvendo boiada pronta em algumas regiões do País

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Os preços do boi gordo seguem firmes nas principais praças pecuárias, ainda sustentados pela pouca oferta de animais prontos para abate, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário.

Revista DBO: Confira os destaques da edição de abril


Em São Paulo, segundo dados da Agrifatto, as cotações da arroba oscilam entre R$ 315 e R$ 320, com variações para cima ou para baixo a depender do prêmio fechado com os compradores.

No entanto, apesar da estabilidade nos valores da boiada gorda, os pastos mais secos e com menor suporte aos animais já têm refletido em uma sutil melhora na oferta de gado, o que tem estimulado uma pressão baixista por parte dos frigoríficos.

Nesta quarta-feira, 14 de abril, segundo apurou a Scot Consultoria, algumas indústrias paulistas tentaram, sem sucesso, reduzir em até R$ 5 o preço da arroba de lotes de animais terminados.

“Essas ofertas (com valores abaixo dos preços vigentes) não se concretizaram”, ressalta a Scot, acrescentando que o valor do boi segue estável no Estado de SP, cotado a R$ 317/@ (preço bruto e a prazo), enquanto as fêmeas valem R$ 291/@ (vaca gorda) e R$ 306/@ (novilha terminada), nas mesmas condições de pagamento.

Bovinos para exportação (abatidos mais jovens), acrescenta a Scot, estão sendo negociados em até R$ 325/@, a prazo.

Levantamento da IHS Markit desta quarta-feira, 14 de abril, também mostrou um volume um pouco maior de negócios envolvendo boiada pronta em algumas regiões do País, “porém ainda abaixo da média histórica registrada nesta época do ano (período inicial de entressafra de boiadas terminadas a pasto)”.

No geral, as escalas de abate dos frigoríficos brasileiros continuam bastante curtas, em sua maioria entre 3 e 5 dias úteis, relata a IHS.

Segundo a consultoria, o setor pecuário brasileiro enfrenta atualmente uma nova dinâmica de mercado, que consiste na participação mais efetiva de grandes confinadores, que são abastecidos por animais não terminados de pequenos e médios produtores, que hoje não conseguem bancar os custos vigentes da nutrição.

“A maior parte desses bovinos vendidos aos grandes produtores e/ou boiteis só entrará no mercado a partir do segundo semestre do ano”, prevê a IHS, acrescentando que, sendo assim, o cenário de oferta restrita deve persistir nos próximos meses, apesar da entrada do período seco.

Enquanto isso, diversos frigoríficos vivenciam situação dramática. “Os abatedouros que atendem exclusivamente ao mercado interno não conseguem lidar com o fraco consumo interno, proveniente da crise e do alto preço da arroba”, relata a IHS.

Dessa maneira, continua a consultoria, as plantas frigoríficas do País diminuem cada vez mais a sua capacidade de abate. Por sua vez, o setor de exportação de carne bovina continua bastante aquecido.

“Não há no mercado expectativas de reversão da tendência atual de crescimento do volume da proteína a ser exportada, principalmente para países asiáticos”, observa a IHS.

As diversas adversidades sanitárias, climáticas e estruturais presentes o cenário mundial favorece a proteína bovina brasileira, acrescenta.

Cotações desta quarta-feira (14/4), segundo dados da IHS Markit:

SP-Noroeste:

boi a R$ 322/@ (prazo)
vaca a R$ 301/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 307/@ (à vista)
vaca a R$ 290/@ (à vista)

MS-C. Grande:

boi a R$ 308/@ (prazo)
vaca a R$ 294/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 306/@ (prazo)
vaca a R$ 295/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 306/@ (prazo)
vaca a R$ 295/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 310/@ (prazo)
vaca a R$ 296/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 303/@ (prazo)
vaca a R$ 293/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 307/@ (à vista)
vaca a R$ 291/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 305/@ (à vista)
vaca a R$ 296/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca R$ 291/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 306/@ (prazo)
vaca a R$ 293/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 300/@ (à vista)
vaca a R$ 290/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 313/@ (prazo)
vaca a R$ 298/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 293/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 284/@ (à vista)
vaca a R$ 276/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 296/@ (à vista)
vaca a R$ 285/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 296/@ (à vista)
vaca a R$ 285/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 293/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 293@ (prazo)
vaca a R$ 283/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 298/@ (prazo)
vaca a R$ 283/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 296/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 294/@ (à vista)
vaca a R$ 286/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 296/@ (à vista)
vaca a R$ 279/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 296/@ (prazo)
vaca a R$ 278/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 289/@ (à vista)
vaca a R$ 266/@ (à vista)

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