Nesta quinta-feira, 10 de junho, os preços no mercado do boi gordo voltaram a subir em importantes regiões do País, a começar pelas praças de São Paulo.
Na comparação diária, a cotação do macho terminado avançou R$ 1/@ no mercado paulista, para R$ 316/@ (valor bruto e à vista), segundo apurou a Scot Consultoria.
A novilha gorda teve acréscimo diário de R$ 2/@, e agora vale R$ 309/@, à vista. O valor da vaca gorda segue estável, em R$ 294/@.
Segundo a IHS Markit, nesta semana, as indústrias frigoríficas brasileiras intensificaram a procura por matéria-prima, estimuladas sobretudo pelo aquecimento dos embarques de carne bovina ao longo deste mês.
Os exportadores dão preferência pelos machos e novilhas, enquanto as indústrias que atendem exclusivamente o mercado interno buscam aumentar a aquisição de vacas, produto mais barato, observa a IHS.
As escalas de abate seguem bastante distintas entre as regiões do Brasil – no Norte e Nordeste, os prazos são mais confortáveis, ao passo que no restante do País a programação média gira em torno de 5 dias, informa a IHS.
A oferta de animais prontos para abater continua bastante restrita – os poucos lotes que surgem nos balcões de negócios são oriundos dos confinamentos.
O problema é que a maior parte dos animais do primeiro giro de engorda intensiva ainda encontra-se em fase de terminação.
“Nesse cenário, verificamos forte tendência de alta nos preços da arroba”, destacam os analistas da IHS Markit.
Entre as principais praças pecuárias do Brasil, foram registradas variações positivas da arroba em SP, MS, MT, GO, PR e MG, de acordo com dados da IHS.
As elevações de preços ocorrem em ambas as categorias (machos e fêmeas), em função da necessidade de abastecer os mercados interno e externo, ressalta a consultoria.
No mercado atacadista, os preços dos principais cortes bovinos, assim como do couro e sebo industrial, permaneceram estáveis, com exceção da vaca casada, que registrou aumento de R$ 0,50/kg.
A demanda pela proteína bovina apresenta procura consistente por parte dos distribuidores, que buscam recompor os seus apertados estoques, relata a IHS.
Paralelamente, a retomada das vendas externas dá suporte adicional à demanda agregada, sobretudo num ambiente de forte valorização das carnes concorrentes (frango e suínos), acrescenta a consultoria.
Cotações desta quarta-feira, 10 de junho, segundo dados da IHS Markit:
SP-Noroeste:
boi a R$ 318/@ (prazo)
vaca a R$ 292/@ (prazo)
MS-Dourados:
boi a R$ 307/@ (à vista)
vaca a R$ 290@ (à vista)
MS-C.Grande:
boi a R$ 309/@ (prazo)
vaca a R$ 2895/@ (prazo)
MS-Três Lagoas:
boi a R$ 310/@ (prazo)
vaca a R$ 283/@ (prazo)
MT-Cáceres:
boi a R$ 304/@ (prazo)
vaca a R$ 294/@ (prazo)
MT-Tangará:
boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 295/@ (prazo)
MT-B. Garças:
boi a R$ 301/@ (prazo)
vaca a R$ 289/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
boi a R$ 304/@ (à vista)
vaca a R$ 291/@ (à vista)
MT-Colíder:
boi a R$ 300/@ (à vista)
vaca a R$ 290/@ (à vista)
GO-Goiânia:
boi a R$ 302/@ (prazo)
vaca R$ 288/@ (prazo)
GO-Sul:
boi a R$ 302/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)
PR-Maringá:
boi a R$ 310/@ (à vista)
vaca a R$ 296/@ (à vista)
MG-Triângulo:
boi a R$ 310/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)
MG-B.H.:
boi a R$ 308/@ (prazo)
vaca a R$ 286/@ (prazo)
BA-F. Santana:
boi a R$ 292/@ (à vista)
vaca a R$ 282/@ (à vista)
RS-Porto Alegre:
boi a R$ 320/@ (à vista)
vaca a R$ 305/@ (à vista)
RS-Fronteira:
boi a R$ 320/@ (à vista)
vaca a R$ 305/@ (à vista)
PA-Marabá:
boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)
PA-Redenção:
boi a R$ 291@ (prazo)
vaca a R$ 286/@ (prazo)
PA-Paragominas:
boi a R$ 296/@ (prazo)
vaca a R$ 282/@ (prazo)
TO-Araguaína:
boi a R$ 299@ (prazo)
vaca a R$ 2878/@ (prazo)
TO-Gurupi:
boi a R$ 297/@ (à vista)
vaca a R$ 288/@ (à vista)
RO-Cacoal:
boi a R$ 296/@ (à vista)
vaca a R$ 286/@ (à vista)
RJ-Campos:
boi a R$ 291/@ (prazo)
vaca a R$ 277/@ (prazo)
MA-Açailândia:
boi a R$ 286@ (à vista)
vaca a R$ 268/@ (à vista)