Boi gordo: mercado segue em compasso de espera e com preços estabilizados

Frigoríficos continuam operando de maneira cadenciada, um reflexo do avanço nas escalas de abate e da fraca demanda interna pela carne bovina, além dos embargos temporários impostos pela China

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Nesta terça-feira, último dia de maio, os frigoríficos brasileiros voltaram a ficar ausentes das compras de boiadas gordas, ainda um reflexo das boas escalas de abate que foram prolongadas neste momento final de desova de animais antes do período mais crítico da estiagem.

Nas praças de São Paulo, os preços seguem estabilizados, assim como na maioria absoluta das regiões brasileiras.


Segundo dados apurados pela Scot Consultoria, no mercado paulista, o boi gordo sem premiação (direcionado para o consumo interno) vale R$ 302/@, enquanto a vaca e a novilha gordas são negociadas a R$ 272/@ e R$ 292/@, respectivamente (preços brutos e a prazo).

Pecuaristas que têm boi pronto para abater com até quatro dentes (abaixo dos 30 meses de idade), destinados ao mercado da China, recebem hoje em torno de R$ 305/@ em São Paulo.

“Com programações de abate atendendo a semana seguinte, os negócios esfriaram neste final de mês”, relata a Scot.

Na avaliação da IHS Markit, o fraco apetite das indústrias brasileiras também deve-se ao quadro de incerteza gerado pela paralisação, por parte dos importadores da China, de compras da carne produzida em algumas das mais importantes unidades brasileiras.

Segundo a consultoria, as plantas da Marfrig em Várzea Grande (MT), e as unidades da JBS de Lins (SP) e Senador Canedo (GO) devem retomar as vendas ao mercado chinês no final desta semana, quando vencerá o prazo de sete dias de paralisação determinado pelos importadores do país asiático.

No entanto, relata a IHS, as plantas da Marfrig em Promissão (SP) e da JBS em Mozarlândia (GO) ainda devem permanecer com suas operações ao mercado chinês suspensas por um período mais longo (há poucas informações oficiais em relação ao cortes determinados pelos chineses, o que eleva o grau de incertezas entre os exportadores brasileiros).

Além do fator-China, o mercado doméstico de carne bovina segue capengando, o que coloca a indústria frigorífica, sobretudo as unidades que não exportam, em posição de cautela.

Com o baixo poder aquisitivo da população brasileira, afetada principalmente pelo avanço da inflação, o escoamento da carne bovina no atacado/varejo é bastante lento, forçando muitos frigoríficos a operarem de maneira bem cadenciada, efetivando compras pontuais, envolvendo apenas pequenos lotes de boiada gorda.

“Diante da fraca procura pela carne bovina, as redes de distribuição e os varejo ainda tentam escoar o excedente de mercadorias estocadas nas câmaras frias, acumuladas nos entrepostos ao longo das últimas semanas”, ressalta a IHS.

Cotações máximas de machos e fêmeas desta terça-feira, 31 de maio
(Fonte: IHS Markit)

SP-Noroeste:

boi a R$ 310/@ (prazo)
vaca a R$ 270/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 275/@ (à vista)
vaca a R$ 260/@ (à vista)

MS-C.Grande:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 260/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 282/@ (prazo)
vaca a R$ 265/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 276/@ (prazo)
vaca a R$ 262/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 276/@ (prazo)
vaca a R$ 262/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 275/@ (prazo)
vaca a R$ 263/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 280/@ (à vista)
vaca a R$ 260/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 275/@ (à vista)
vaca a R$ 265/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 275/@ (prazo)
vaca R$ 265/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 275/@ (prazo)
vaca a R$ 265/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 290/@ (à vista)
vaca a R$ 260/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 280/@ (prazo)
vaca a R$ 255/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 270/@ (prazo)
vaca a R$ 260/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 260/@ (à vista)
vaca a R$ 250/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 330/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 330/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 270/@ (prazo)
vaca a R$ 260/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 272/@ (prazo)
vaca a R$ 263/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 275/@ (prazo)
vaca a R$ 260/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 270/@ (à vista)
vaca a R$ 260/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 260/@ (à vista)
vaca a R$ 250/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 280/@ (prazo)
vaca a R$ 272@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 270/@ (à vista)
vaca a R$ 260/@ (à vista)

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