Boi gordo: negociações seguem lentas, mas com repiques de alta em algumas praças brasileiras

Nesta terça-feira, 5 de julho, os preços do animal terminado subiram em São Paulo e em praças localizadas em Mato Grosso e Minas Gerais, informa a IHS Markit

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Nesta terça-feira, 5 de julho, o volume de negócios no mercado físico do boi gordo evoluiu a passos lentos, informa a consultoria IHS Markit.

“De modo geral, ainda se nota cautela entre os agentes do setor, sobretudo pelo lado das indústrias frigoríficas”, relatam os analistas.


Segundo a IHS, as altas acumuladas na etapa final do mês passado favoreceram a formação de escalas de abate mais confortáveis, diminuindo a necessidade mais urgente de novas aquisições de boiadas gordas.

Do lado vendedor, continuam os analistas, parte dos pecuaristas ainda busca barganhar melhores condições de preços, ainda receosos com os elevados custos com nutrição animal.

Nesse contexto, a baixa oferta de animais prontos para abate continua segurando os preços da arroba em patamares firmes, embora muitos frigoríficos tenham limitado o ritmo de compra de boiada.

“O pagamento dos salários aos trabalhadores neste início de sugere um ambiente de consumo de carne bovina mais consistente no mercado doméstico”, observa a IHS.

Além disso, as exportações brasileiras continuam em ritmo forte, batendo, em junho, novo recorde histórico para o mês.

“O comportamento cambial, associado ao aquecimento da demanda externa pela carne brasileira, deve manter o firme apetite comprador (de boiadas gordas) das indústrias exportadoras”, prevê a IHS Markit.

Nesta terça-feira, o dólar subiu a R$ 5,38, a maior cotação desde o fim de janeiro. Com o real desvalorizado frente à moeda norte-americana, as commodities brasileiras – incluindo a carne bovina – ficam ainda mais competitivas no mercado internacional, favorecendo as negociações com os países importantes.

SAIBA MAIS | Vendas externas de carne bovina in natura batem R$ 28,4 bi no 1º semestre; OUÇA 🎧

Apesar do fluxo moroso de negócios em âmbito nacional, ainda foi possível apurar alguns repiques de alta entre algumas praças pecuárias.

No interior paulista, segundo apuração da IHS, os preços do boi direcionado ao mercado interno subiu para R$ 325/@ (valor bruto, a prazo).

Em Minas Gerais, na região do Triângulo Mineiro, lotes oriundos de confinamento também foram negociados a preços mais altos, o que permitiu a evolução das  escalas de abate dos frigoríficos locais, relata a IHS (confira abaixo os preços máximos do boi gordo e da vaca gorda nas principais praças brasileiras).

Na região Centro-Oeste, acrescenta a IHS, destaque os avanços de preço do boi gordo nas praças de Mato Grosso, puxados pela presença compradora de algumas indústrias com foco no mercado externo.

Segundo os dados apurados nesta terça-feira pela Scot Consultoria, nas praças de São Paulo, o boi gordo está valendo R$ 317/@, enquanto a vaca e a novilha gordas foram negociadas em R$ 284/@ e R$ 304/@, respectivamente (preços brutos e a prazo).

O preço do boi-China (abatido mais jovem, abaixo dos 30 meses) segue firme em R$ 330/@, informa a Scot.

Em relação ao atacado, o volume de negócios de cortes bovinas mostra sinais de recuperação neste início de mês.

“Varejistas e distribuidores se preparam para o próximo final de semana”, afirma a IHS, acrescentando que, entre os agentes do setor, há um claro otimismo em relação às vendas de carne bovina no curto prazo (primeira quinzena do mês, teoricamente o período de maior demanda pelo produto).

As altas nos preços das proteínas concorrentes (frango e suínos) são fatores que devem ao menos garantir suporte aos preços dos principais cortes bovinos, acrescenta a IHS.

Cotações máximas de machos e fêmeas desta terça-feira, 5 de julho
(Fonte: IHS Markit)

SP-Noroeste:

boi a R$ 325/@ (prazo)
vaca a R$ 285/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 305/@ (à vista)
vaca a R$ 290/@ (à vista)

MS-C.Grande:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 300/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 295/@ (prazo)
vaca a R$ 276/@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 295/@ (prazo)
vaca a R$ 276/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 297/@ (prazo)
vaca a R$ 277/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 295/@ (à vista)
vaca a R$ 277/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 290/@ (à vista)
vaca a R$ 275/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca R$ 285/@ (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 305/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 310/@ (à vista)
vaca a R$ 280/@ (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 320/@ (prazo)
vaca a R$ 270/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 300/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 285/@ (à vista)
vaca a R$ 275/@ (à vista)

RS-Porto Alegre:

boi a R$ 330/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 330/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 292/@ (prazo)
vaca a R$ 282/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 292/@ (prazo)
vaca a R$ 282/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 292/@ (prazo)
vaca a R$ 282/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 280/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 280/@ (à vista)
vaca a R$ 270/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 280/@ (à vista)
vaca a R$ 270/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 290/@ (prazo)
vaca a R$ 280@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 285/@ (à vista)
vaca a R$ 270/@ (à vista)

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