Nesta quinta-feira, o mercado físico do boi gordo voltou a registrar aumento de preço em algumas importantes praças pecuárias, como em São Paulo, onde o valor máximo da arroba atingiu R$ 261, a prazo, segundo dados apurados pela IHS Markit.
O boi também subiu nas três regiões do Centro-Oeste (MT, MS e GO), Estados com representatividade no abastecimento nacional e nas exportações. Ao Norte do País, as cotações também operaram em forte alta no Pará – com registro de avanço em todas as três principais praças da região (Marabá, Redenção e Paragominas). No Tocantins, negócios envolvendo fêmeas foram realizados a valores mais elevados, de acordo com a IHS.
“Como esperado para o dia, as indústrias se posicionaram ativas nos negócios, oferecendo cotações mais altas para conseguir originar matéria prima e avançar com as escalas de abate”, relata a consultoria.
Na bolsa de mercadorias B3, os contratos a termo de boi gordo operaram predominantemente em baixa no dia de ontem (quarta-feira), movimento de correção depois dos fortes aumentos registrados na última segunda-feira. Os papéis com vencimento para janeiro tiveram retração de 1,2%, encerrando o dia em R$ 263,25/@. Para o vencimento em novembro, no entanto, houve leve valorização, fechando em R$ 266,15/@.
Demanda mais aquecida
Com a aproximação do final de semana, seguido de feriado na próxima segunda, a demanda pela carne bovina aumentou, emplacando pressão sobre a produção frigorífica, observa a IHS.
“Diante da escassez de oferta, novos lotes de boiada gorda só são efetivados mediante valorização da arroba, que segue com forte viés altista e sem horizonte de fragilizações no curto prazo”, prevê a consultoria.
Oferta de boi de cocho
A partir da segunda quinzena de outubro, a entrada de lotes de animais confinados deve contribuir para maior liquidez no mercado pecuário. Porém, analisa a IHS Markit, o esperado aumento de oferta de gado, não deve ser suficiente para derrubar as cotações da arroba, uma vez que, de modo geral no País, a quantidade de animais é menor que o necessário para regularidade dos abates.
Além disso, apesar do leve recuo no volume de carne bovina in natura exportado em setembro, o ritmo dos embarques segue em níveis maiores que a média histórica, devendo atingir patamares recordes também no segundo semestre.
No atacado, depois de registrar altas ontem, os preços dos principais cortes bovinos ficaram estáveis nesta quinta-feira.
Confira as cotações desta quinta-feira, 8 de outubro, segundo dados da IHS Markit:
SP-Noroeste:
boi a R$ 261/@ (prazo)
vaca a R$ 242/@ (prazo)
MS-Dourados:
boi a R$ 249/@ (à vista)
vaca a R$ 238/@ (à vista)
MS-C. Grande:
boi a R$ 250/@ (prazo)
vaca a R$ 239/@ (prazo)
MS-Três Lagoas:
boi a R$ 250@ (prazo)
vaca a R$ 239@ (prazo)
MT-Cáceres:
boi a R$ 244/@ (prazo)
vaca a R$ 234@ (prazo)
MT-Tangará:
boi a R$ 245@ (prazo)
vaca a R$ 234/@ (prazo)
MT-B. Garças:
boi a R$ 245/@ (prazo)
vaca a R$ 236/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
boi a R$ 244/@ (à vista)
vaca a R$ 231/@ (à vista)
MT-Colíder:
boi a R$ 239/@ (à vista)
vaca a R$ 228/@ (à vista)
GO-Goiânia:
boi a R$ 247/@ (prazo)
vaca R$ 236/@ (prazo)
GO-Sul:
boi a R$ 245/@ (prazo)
vaca a R$ 235/@ (prazo)
PR-Maringá:
boi a R$ 246/@ (à vista)
vaca a R$ 236/@ (à vista)
MG-Triângulo:
boi a R$ 252/@ (prazo)
vaca a R$ 239/@ (prazo)
MG-B.H.:
boi a R$ 251/@ (prazo)
vaca a R$ 242/@ (prazo)
BA-F. Santana:
boi a R$ 256/@ (à vista)
vaca a R$ 250/@ (à vista)
RS-Porto Alegre:
boi a R$ 228/@ (à vista)
vaca a R$ 210/@ (à vista)
RS-Fronteira:
boi a R$ 227/@ (à vista)
vaca a R$ 210/@ (à vista)
PA-Marabá:
boi a R$ 254/@ (prazo)
vaca a R$ 248/@ (prazo)
PA-Redenção:
boi a R$ 252@ (prazo)
vaca a R$ 246/@ (prazo)
PA-Paragominas:
boi a R$ 252/@ (prazo)
vaca a R$ 244/@ (prazo)
TO-Araguaína:
boi a R$ 255/@ (prazo)
vaca a R$ 241@ (prazo)
TO-Gurupi:
boi a R$ 247/@ (à vista)
vaca a R$ 239/@ (à vista)
RO-Cacoal:
boi a R$ 240/@ (à vista)
vaca a R$ 230/@ (à vista)
RJ-Campos:
boi a R$ 247/@ (prazo)
vaca a R$ 234/@ (prazo)
MA-Açailândia:
boi a R$ 250/@ (à vista)
vaca a R$ 233/@ (à vista)