Boiada gorda é produto vip na mesa de negócio

Analistas preveem semana de pressão de alta para a arroba, sustentada pelo apagão de gado terminado e fortes exportações de carne

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Neste início de semana, analistas de mercado seguem apostando na continuidade do viés de alta do boi gordo, uma vez que o rebanho disponível para abate nas principais regiões pecuárias do País não é suficiente para atender a demanda crescente dos frigoríficos, principalmente de indústrias exportadoras de carne bovina.

Além da restrição de oferta de boiada, a pressão altista é sustentada pelo ótimo ritmo das exportações brasileiras da proteína vermelha. Resultados preliminares para o mês divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que os embarques dos cortes bovinos in natura nos primeiros dez dias úteis de agosto registraram média diária de 8,1 mil toneladas e receita de US$ 32,68 milhões, aumento de 32% e 27,5%, respectivamente, com relação aos números computados em mesmo período em 2019.


Segundo relata a IHS Markit, ao longo dos últimos dois anos, o aumento do abate de fêmeas e, consequentemente, o encarecimento do gado de reposição promoveram alterações estruturais na cadeia de bovinocultura de corte, reduzindo o plantel nacional e, consequentemente, a oferta de animais prontos para abate.

“Somado a esse fator, as incertezas no mercado ao longo dos meses de março e abril deste ano, quando o cenário de pandemia foi decretado, promoveu desincentivo aos pecuaristas confinadores no alojamento de gado para o primeiro giro, o que se reflete hoje na baixa disponibilidade de animais”, acrescenta a consultoria.

No mercado interno, o ritmo do escoamento dos cortes bovinos para os atacados diminuiu, cenário já esperado para a segunda quinzena de agosto, quando parte da população consumidora dispõe de menor poder aquisitivo, devido ao maior distanciamento dos dias de recebimento dos salários.

Giro pelas praças

Na região Norte, indústrias pesquisadas pela IHS Markit alegaram dificuldades para comprar boiadas. Os pecuaristas do Estado condicionam preços acima das máximas vigentes para vender o gado e conseguir, frente aos altos custos da reposição, recompor os plantéis de bovinos, informa a consultoria. Neste contexto, as cotações da boiada gorda subiram nesta terça-feira nas praças do Tocantins e Pará.

Nas regiões produtivas do Centro-Sul, a entrada de alguns lotes de animais terminados de alguns confinamentos injetou um certo ganho de liquidez, relata a IHS. Os frigoríficos instalados no Centro-Sul conseguiram estender as programações de abate para, em média, sete dias, e começam a preencher as escalas para o meio da próxima semana.

Nas praças do Mato Grosso, os negócios desta terça-feira foram realizados mediante a oferta de valores mais altos.

No Rio de Janeiro, os preços da boiada gorda também subiram com intuito gerar liquidez, informa a IHS Markit.

Confira as cotações desta terça-feira, 18 de agosto, segundo dados da IHS Markit:

SP-Noroeste:

boi a R$ 229/@ (prazo)

vaca a R$ 215/@ (prazo)

MS-Dourados:

boi a R$ 217/@ (à vista)

vaca a R$ 205/@ (à vista)

MS-C. Grande:

boi a R$ 219/@ (prazo)

vaca a R$ 207/@  (prazo)

MS-Três Lagoas:

boi a R$ 219/@ (prazo)

vaca a R$ 207/@ (prazo)

MT-Cáceres:

boi a R$ 206/@ (prazo)

vaca a R$ 194@ (prazo)

MT-Tangará:

boi a R$ 207/@ (prazo)

vaca a R$ 194/@ (prazo)

MT-B. Garças:

boi a R$ 210/@ (prazo)

vaca a R$ 200/@ (prazo)

MT-Cuiabá:

boi a R$ 205/@ (à vista)

vaca a R$ 195/@ (à vista)

MT-Colíder:

boi a R$ 200/@ (à vista)

vaca a R$ 190/@ (à vista)

GO-Goiânia:

boi a R$ 222/@ (prazo)

vaca R$ 212/@  (prazo)

GO-Sul:

boi a R$ 222/@ (prazo)

vaca a R$ 212/@ (prazo)

PR-Maringá:

boi a R$ 222/@ (à vista)

vaca a R$ 207/@  (à vista)

MG-Triângulo:

boi a R$ 227/@ (prazo)

vaca a R$ 218/@ (prazo)

MG-B.H.:

boi a R$ 231/@ (prazo)

vaca a R$ 216/@ (prazo)

BA-F. Santana:

boi a R$ 229/@ (à vista)

vaca a R$ 224/@ (à vista)

RS-P.Alegre:

boi a R$ 212/@ (à vista)

vaca a R$ 202/@ (à vista)

RS-Fronteira:

boi a R$ 212/@ (à vista)

vaca a R$ 202/@ (à vista)

PA-Marabá:

boi a R$ 219/@ (prazo)

vaca a R$ 212/@ (prazo)

PA-Redenção:

boi a R$ 222/@ (prazo)

vaca a R$ 214/@ (prazo)

PA-Paragominas:

boi a R$ 217/@ (prazo)

vaca a R$ 209/@ (prazo)

TO-Araguaína:

boi a R$ 224/@ (prazo)

vaca a R$ 215/@ (prazo)

TO-Gurupi:

boi a R$ 222/@ (à vista)

vaca a R$ 212/@ (à vista)

RO-Cacoal:

boi a R$ 207/@ (à vista)

vaca a R$ 197/@ (à vista)

RJ-Campos:

boi a R$ 217/@ (prazo)

vaca a R$ 207/@ (prazo)

MA-Açailândia:

boi a R$ 212/@ (à vista)

vaca a R$ 198/@ (à vista)

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