Brandt planeja expandir produção de fertilizantes no Brasil

Otimista com a safra 2019/20, empresa planeja abrir 22 novos pontos de vendas no país

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Otimista com a safra 2019/20 e com os preços da soja e do milho no mercado internacional, a multinacional de fertilizantes foliares e adjuvantes Brandt planeja ampliar a sua capacidade de produção no Brasil este ano. “Eu diria que até o final desse ano teremos alguma notícia para dar ao mercado porque nossa fábrica em Olímpia está quase atingindo sua capacidade total de produção, com dois turnos de operação”, revelou Wladimir Chaga, presidente da Brandt, ao Portal DBO.


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O executivo visitou a DBO em setembro, quando destacou o otimismo da empresa com o mercado de fertilizantes especiais. Segundo Chaga, o Brasil oferece “opções bastante interessantes”atualmente, tanto para a aquisição de plantas já existentes quanto para o investimento na construção de um novo parque fabril. “Nossa unidade é relativamente pequena, antiga e precisamos modernizá-la. Por isso, vai ter investimento no Brasil no próximo ano com certeza”, ressalta o presidente da Brandt.

Com 33 representantes técnicos de vendas, o planejamento da empresa para o próximo ano é de aumentar esse número para 55 representantes, o que garantiria um crescimento da marca da ordem de 20% a 25%no país, acima dos 15% esperados para o setor de fertilizantes especiais como um todo. Com grande parte desses pontos de venda ainda em fase de “amadurecimento”, a Brandt espera alcançar um faturamento de R$ 200 milhões a R$ 300 milhões nos próximos cinco anos.

“Conforme nossos parceiros comerciais vão conhecendo nosso portfólio, eles tendem a fazer a recompra do produto. E isso faz com que a gente também cresça nas áreas mais maduras”, explica Chaga. O executivo, contudo, reconhece que o resultado das vendas no próximo ano dependerão, fundamentalmente, do otimismo do produtor com a safra 2019/20 – sobretudo a partir das condições climáticas.

“No nosso negócio, a decisão de compra do produtor normalmente é mais próxima do momento de uso. Como são fertilizantes especiais, vai depender muito do clima. Se ele estiver positivo e o produtor perceber que há um potencial produtivo maior, ele vai investir mais em fungicida, inseticidas, fertilizantes foliares e também adjuvantes”, ressalta Chaga, ao observar que a previsão da Brandt é de que a safra 2019/20 no Brasil seja superior à de 2018/19.

Fundamentos

Além das perspectivas de produção no Brasil, otimismo da Brandt se baseia em dois fundamentos: o mau desenvolvimento da safra norte americana, o que tende a sustentar os preços da soja e do milho no mercado internacional, e a valorização do dólar ante o real. “A gente acredita num aumento de preços e esse aumento vai incentivar o produtor a investir mais para conseguir mais rentabilidade na mesma área”, avalia o executivo.

Em relação aos insumos tradicionais, como fertilizantes à base de NPK e sementes, a Brandt estima que o agricultor brasileiro já tenha fixado preços de 95% do planejado para ser usado na safra 2019/20, iniciada em setembro. “Dá pra sentir o humor do produtor. Ele está bem otimista com as oportunidades que tem(…). Em termos de investimentos, que é o que o produtor pode fazer, a safra está feita”, avalia o engenheiro agrônomo.

Outra aposta da Brandt para o mercado agrícola nos próximos dois anos será a chegada de herbicidas a base de dicamba e 2,4-D, cujo potencial de dispersão e impacto em outras culturas tem levado o setor a buscar soluções que minimizem potenciais prejuízos ao produtor. Serão quatro produtos voltados para o segmento: dois adjuvantes, um limpador de tanque com desativador de moléculas e uma mistura para herbicidas.

“São três gigantes de mercado e vão ter essa tecnologia. Temos acompanhado o mercado americano e, na época de lançamento, foi um diferencial fantástico. O agricultor brasileiro vai ter acesso a dois produtos antigos, mas com uma performance bastante diferente do que víamos no passado”, explica Chaga. Atualmente, Bayer, Basf e Corteva já anunciaram o lançamento comercial de herbicidas à base de dicamba nos próximos dois anos.

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