O Brasil exportou 3,438 milhões de sacas de 60 kg de café em março, considerando a soma de café verde, solúvel e torrado & moído, 1,6% menos em comparação com igual mês de 2020.
“Diante do momento desafiador em todo o mundo, com uma menor disponibilidade de contêineres para produtos alimentícios, reflexo de questões sanitárias devido à pandemia da Covid-19 e ao elevado fluxo de contentores para a Ásia, os exportadores brasileiros têm realizado esforços e honrado seus compromissos com o mercado” diz o presidente do Conselho dos Exportadores de Café do Brasil (Cecafé), Nicolas Rueda em levantamento mensal divulgado nesta segunda.
A receita cambial no mês passado foi de US$ 450,2 milhões, queda de 5,4% ante março de 2020. O preço médio recuou 3,9% na comparação anual para US$ 130,93, segundo o relatório. Com relação às variedades embarcadas no mês, 79% das exportações foram de café arábica (2,72 milhões de sacas exportadas, queda de 6,3%); 10,7% de café solúvel (368,2 mil sacas, alta de 8,7%) e 10,2% das exportações de café robusta (351,7 mil sacas, avanço de 38,7%).
Em relação ao primeiro trimestre do ano, as exportações acumuladas somam 11,015 milhões de sacas, crescimento de 10,4% ante os três primeiros meses de 2020. As exportações de café verde apresentaram alta de 11,9%, atingindo 10,064 milhões de sacas, sendo que os embarques de café arábica (9,157 milhões de sacas) cresceram 10,3% e os de robusta (907,6 mil sacas), 30,4%. A receita cambial gerada no período foi de US$ 1,437 bilhão, aumento de 6,1%, e o preço médio foi de US$ 130,50, queda de 3,9%. Os embarques de arábica representaram 83,1% das exportações no período, os de solúvel responderam por 8,6%, os de robusta por 8,2% e os de torrado & moído, 0,1%.
