O Indicador do boi gordo Esalq/B3/Cepea (valor à vista, São Paulo) atingiu novo patamar histórico na sexta-feira, 8/10, fechando a R$ 181,90/@, o que representou aumento de quase 2% em relação ao preço recorde do dia anterior, de R$ 178,50.
O valor atual do boi gordo acumula elevação de R$ 21/@ (ou 13%) em relação ao preço de fechamento registrado há um mês, de R$ 160,55/@.
A oferta enxuta de animais prontos para abate neste período de entressafra e o avanço das exportações de carne bovina, sobretudo para a China, explicam a disparada nos preços internos da arroba.
Na bolsa de mercadorias B3, o contrato do boi gordo para novembro deste ano fechou a última sexta-feira em R$ 187,35, com elevação de R$ 1,35 na comparação diária. Por sua vez, o contrato para dezembro próximo subiu R$ 3,10/@, encerrando a semana cotado a R$ 194,50/@, segundo a consultoria Agrifatto.
No atacado paulista, a carcaça casada bovina passou por novos reajustes positivos. O boi casado avançou 7,1%, fechando com média no atacado paulista em R$ 12,31/kg. Nos últimos 30 dias, acumula alta de 12,7%, informa a Agrifatto.
O spread (diferença de preços entre a carne bovina vendida no atacado e a arroba do boi gordo) encerrou a primeira semana de novembro em 3,76%.
Segundo avaliação da Informa Economics FNP, como a oferta no atacado é também restrita decorrente da irregularidade dos abates diários juntos aos frigoríficos, “a tendência é de alta dos preços dos principais cortes bovinos, garantindo uma leve recuperação das margens operacionais das indústrias”.