Cana: Centro-Sul processa 46,085 mi de t na 2ª quinzena de junho

Volume é 1,2% maior que o total de 45,537 milhões de toneladas moídas em igual período da safra passada

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As usinas e destilarias do Centro-Sul do Brasil processaram 46,085 milhões toneladas de cana-de-açúcar na segunda quinzena de junho da safra 2019/20. O volume é 1,2% maior que o total de 45,537 milhões de toneladas moídas em igual período da safra passada.

Segundo dados apresentados pela União da Indústria de Cana-de-Açúcar (Unica), no acumulado da safra, de 1º de abril até 1º de julho, o processamento acumula 216,88 milhões de toneladas, queda de 3,02% sobre igual período da safra 2018/19, quando foram processadas 223,65 milhões de toneladas de cana.


“Em relação ao impacto das geadas sobre a oferta de cana-de-açúcar a ser colhida nas próximas quinzenas, ainda precisamos de um mapeamento detalhado sobre o fenômeno para quantificar os prejuízos”, explica Antonio de Padua Rodrigues, diretor Técnico da Unica.

Segundo Rodrigues, é preciso ser verificada a temperatura mínima de cada região, o tempo de exposição da planta ao frio, o estágio de desenvolvimento e a idade do canavial atingido. “Para se ter uma ideia clara dos danos causados”, acrescenta o executivo.

Com 62,86% da oferta total de cana destinada ao etanol e apenas 37,14% ao açúcar, a fabricação do biocombustível somou 2,333 bilhões de litros na segunda quinzena de junho, recuo de 1,15% ante igual período da safra passada (2,360 bilhões de litros). Foram produzidos 1,52 bilhão de litros de hidratado, queda de 2,74% e 814,92 milhões de litros de anidro, aumento de 1,97%. A produção do adoçante foi de 2,194 milhões de toneladas na quinzena final de junho, baixa de 4,08% sobre igual período de 2017, e acumula 8,905 milhões de toneladas na safra, queda de 8,91% ante 2018/19.

No acumulado da safra 2019/20, 10,637 bilhões de litros de etanol foram produzidos, recuo de 4,28% sobre igual período do ciclo passado. Do volume total de etanol fabricado até 1º de julho, 7,40 bilhões de litros foram de hidratado, redução de 5,39%, e 3,23 bilhões de litros de anidro, declínio de 1,65% ante o mesmo período da safra passada.

Para o diretor da Unica, “os números da quinzena retratam a tendência já observada anteriormente, com safra mais alcooleira diante das atuais condições de mercado. Com quase 40% da cana-de-açúcar da safra processada até o momento, já temos uma retração na produção de açúcar de cerca de 900 mil toneladas”, observou.

O teor de sacarose na cana, medido na quantidade de Açúcar Total Recuperável por tonelada processada (ATR/t), foi de 134,50 quilos (kg) na segunda quinzena de junho, 3,82% inferior ao de igual período da safra passada. No acumulado da safra, o teor de sacarose está em 124,08 kg de ATR/t, queda de 3,81% sobre 2018/19.

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