Mesmo com a desvalorização cambial, nos últimos dias, a demanda de seja e derivados seguiu maior que a oferta no mercado doméstico. No entanto, sojicultores se capitalizaram no início da safra e, atualmente, não mostram interesse em comercializar grandes lotes. As informações são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).
Segundo o centro de estudos da USP, esses agentes se voltam às condições climáticas no Brasil, já que o cultivo deve se iniciar nos próximos dias. Mesmo assim, os preços do grão recuaram na última semana, refletindo a baixa liquidez interna, que, por sua vez, esteve atrelada à ausência de operadores no mercado e à disparidade entre os preços ofertados por compradores e os pedidos por vendedores.
No porto de Paranaguá (PR), o Indicador Esalq/BM&FBovespa fechou a R$ 134,08 a saca na sexta-feira, 4 de setembro, queda de 1,8% em relação à sexta anterior, 28 de agosto. O Indicador Cepea/Esalq Paraná recuou 0,2% em sete dias, indo para R$ 129,89 a saca de 60 kg na sexta.