Com a evolução da taxa de desemprego e, consequentemente, o aumento do percentual de famílias endividadas no Brasil, a tão esperada retomada do consumo interno de carne bovina foi postergada, segundo análise de Marco Guimarães, da consultoria Agrifatto.
“Para a população desempregada e/ou endividada, um aumento do consumo de carne bovina não deve estar entre as prioridades no curto-prazo”, observa Guimarães.
Na sua avaliação, o bife só voltará a ser destaque nas refeições dos brasileiros quando houver recuperação dos principais indicadores econômicos, “que devem mostrar resultados melhores a partir do segundo semestre do ano”.
Além disso, diz o analista, essa retomada vai depender também da recomposição do capital de giro das empresas, responsáveis por contratar trabalhadores.