Carne bovina: exportações têm recorde mensal em agosto, informa a Abrafrigo

País se beneficiou da diminuição da oferta no mercado internacional proporcionada pela redução das exportações argentinas e australianas

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Depois de três meses seguidos de quedas no volume das exportações totais de carne bovina (in natura + processada), a movimentação do produto voltou a crescer e subiu 11% em agosto. Na receita, o aumento foi de 56%

Com isso, pela primeira vez na história desse mercado, o país ultrapassou a barreira das 200 mil toneladas exportadas num único mês: foram 211.850 toneladas.


A receita cambial proporcionada aumentou o também recorde mensal de julho último de US$ 1,010 bilhão para US$ 1,175 bilhão. Em agosto de 2020, a movimentação foi de 191.141 toneladas e a receita de US$ 753,1 milhões. No acumulado do ano até agosto, as exportações totais ainda caem 1% em relação a 2020, mas a receita subiu 15%.

Para a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo), que compilou as informações fornecidas pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex/Decex), do Ministério da Economia, o país se beneficiou da diminuição da oferta no mercado internacional proporcionada pela redução das exportações argentinas, devido a política de combate à inflação local, e da Austrália, onde o rebanho ainda não se recuperou de sucessivas perdas devido a secas e enchentes.

Até agosto de 2020, o país havia exportado 1.294.274 toneladas com receita de US$ 5,44 bilhões. Até agosto de 2021 o Brasil exportou 1.283.641 toneladas com receita de US$ 6,26 bilhões.

Segundo a associação, a China mais Hong Kong continuam sendo o principal destino da carne bovina brasileira respondendo por 59% da receita e volume exportado. Os Estados Unidos mantêm a segunda posição entre os 20 maiores importadores do produto brasileiro. Em 2020 comprou 34.502 toneladas e em 2021 foram 66.467 toneladas (+92,7%).

O Chile é o terceiro colocado, com aquisições de 62.621 toneladas no acumulado do ano (+ 24,4%); o Egito o quarto, reduzindo suas compras de 91.529 toneladas no ano passado para 35.495 neste ano (-54.9%); as Filipinas ocupam o quinto lugar, subindo as importações de 25.660 toneladas em 2020 para 35.495 toneladas em 2021(+ 38,3%).

Os Emirados Árabes ficaram com o sexto lugar, com importações de 25.595 toneladas em 2020 e de 29.056 toneladas até agosto de 2021 (+13,5). No total do ano até aqui, 88 países apresentaram evolução na sua movimentação, enquanto que outros 75 reduziram suas importações, informou a Abrafrigo.

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