China se torna pilar central do mercado internacional de carne

Nunca antes na história moderna o comércio global de carne se concentrou tanto em um único país, afirma analista

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Nunca antes na história moderna o comércio global de carne se concentrou tanto em um único país. A China é hoje o maior destino mundial de carne bovina, ovina, suína, de aves e miúdos, atraindo quase um quarto do total de carne comercializada nos mercados internacionais, afirma Tim Ryan, gerente do MLA Market Insights, segundo texto publicado nesta quinta-feira pelo portal Beef Central.

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Embora a China sempre tenha sido um grande mercado comprador de proteínas animais devido ao seu tamanho (representando 46% do consumo mundial de carne de porco, 15% de aves, 11% de carne bovina e 33% de carne de ovino em 2018), a sua crescente importância é evidente hoje na maioria dos grandes países exportadores de proteínas da carne.

Segundo o texto da Beef Central, a participação da China nas importações mundiais de carne bovina aumentou de 4% para 23% entre 2009 e os últimos 12 meses, enquanto a compra de carne de ovino saltou de 10% para 36% no mesmo período. As importações de carne de porco aumentaram de 12% para 26% em igual intervalo de comparação, enquanto as aquisições chinesas de miúdos subiram de 38% para 47%. A participação da China no comércio mundial de aves permaneceu estável devido à expansão da produção doméstica.

Febre suína

A febre suína africana (ASF, na sigla em inglês) deixará uma enorme lacuna no suprimento doméstico de carne da China, com estimativas para o declínio na produção de porcos de 20% a 40% (ou 10 a 20 milhões de toneladas) ao longo de 2019. Mesmo que um declínio conservador fosse concretizado, não haveria carne suficiente comercializada no mercado global para preencher toda essa lacuna, segundo a reportagem da Beef Central.

A expansão da China como grande comprador de proteína de carne foi estimulada nos últimos anos pela abertura do mercado de importação por parte de Pequim. Os acordos de livre comércio, como os firmados pela Nova Zelândia (2009) e a Austrália (2015), reduziram as barreiras econômicas à entrada das carnes. O fechamento de protocolos e aprovações de fábricas, como os firmados pelo Brasil e pela Argentina envolvendo a carne bovina, também permitiu o avanço ao mercado chinês, ressalta a reportagem.

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